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Investidor já prevê juro sem corte em agosto
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A ata do Copom não chegou a surpreender positivamente o mercado financeiro.
O documento elaborado pelos diretores do Banco Central mostrou que o Copom
(Comitê de Política Monetária) está cauteloso e deve diminuir o ritmo de redução da
taxa básica da economia. Alguns contavam com a possibilidade de a ata ser mais animadora.
No pregão da BM&F, o número de contratos DI negociados quase dobrou, chegando a 1,17 milhão de papéis, com as taxas subindo
nos vencimentos mais longos. No DI -que mostra as
projeções para os juros futuros- com vencimento em
setembro, a taxa foi de
14,51% para 14,53%.
Isso indica que há investidores que apostam na manutenção da Selic na reunião do
Copom do próximo mês. Há
também uma parcela do
mercado que espera, no máximo, uma redução de 0,25
ponto na taxa. Na semana
passada, os juros básicos da
economia foram cortados de
15,25% para 14,75% anuais.
No DI que tem vencimento na virada do ano, a taxa subiu de 14,37% para 14,42%.
Para a LCA Consultores, a
ata "trouxe poucas mudanças de redação", que mostram que o Banco Central
"está disposto a desacelerar
o ritmo de flexibilização monetária daqui por diante".
Mesmo com o cenário menos favorável para a queda
futura dos juros, a Bolsa de
Valores de São Paulo terminou seu pregão com uma valorização de 0,80%.
As ações da Abyara Planejamento Imobiliário estrearam ontem no Novo Mercado da Bolsa. A ação ordinária
da empresa fechou estável.
Como o pacote cambial
anunciado pelo governo anteontem não trouxe novidades para os investidores, o
dólar terminou as operações
de ontem praticamente estável, a R$ 2,192.
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