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INDÚSTRIA
CNI vê recuperação de grandes e pequenas ainda emperradas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
As grandes empresas vêm
se recuperando, enquanto as
pequenas e médias observam vendas e faturamento
cair nos últimos meses. A
conclusão faz parte da Sondagem Industrial do segundo trimestre, divulgada ontem pela CNI (Confederação
Nacional da Indústria).
Os principais problemas
para as pequenas empresas
têm sido a valorização do
real -afastando do horizonte as exportações e trazendo
competição de itens importados-, as taxas de juros
-que ainda não refletem as
reduções da Selic- e o crescimento tímido da economia. "As pequenas empresas
não conseguem segurar
quando a economia cresce
pouco. O número de empresas exportadoras só vem
caindo por isso", afirmou Renato da Fonseca, gerente-executivo da Unidade de
Pesquisa da CNI.
A indústria apresentou
números titubeantes: por
seis trimestres seguidos, o
faturamento caiu e somente
cinco (álcool, farmacêutico,
máquinas e materiais elétricos, equipamentos de transporte e refino de petróleo)
dos 26 setores analisados no
estudo da CNI aumentaram
a produção.
Mesmo assim, a expectativa permanece em alta. Só as
pequenas e médias empresas
estimam reduzir o número
de empregados. Mas, assim
como as grandes, elas também apostam em um maior
faturamento e em compra de
matéria-prima.
O terceiro e quarto trimestres, quando geralmente há
impulso nas vendas, não deve desafogar o setor, pois voltou a ser registrado crescimento dos estoques. Neste
cenário, vende-se primeiro o
produto em estoque para depois aquecer a produção,
adiando o impacto das vendas no faturamento.
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