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São Paulo, quinta-feira, 28 de agosto de 2003

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Começam as negociações para vendas natalinas

DA REPORTAGEM LOCAL

Começaram as negociações das lojas com a indústria para a compra de mercadorias a serem vendidas no Natal. Os contratos com importadores já estão fechados e há um ligeiro aumento na quantidade solicitada. Os acordos com fabricantes nacionais, no entanto, não foram finalizados ainda. Isso deve ocorrer em setembro.
As redes avisam que a possibilidade de aumento nos preços da indústria, na tentativa de elevar os resultados caso o consumo cresça, está descartada.
"Já avisamos que isso não pode acontecer. Aumentar margem de lucro porque a demanda cresceu de repente é atitude que não pretendemos aceitar", disse Gildásio Nascimento, diretor da rede Carrefour.
Há cerca de um ano, algumas indústrias de alimentos decidiram repassar eventuais aumentos nos custos -por conta da valorização do dólar- aos preços. Isso porque preferiram garantir rentabilidade, e mexer nas tabelas de preços, mesmo que perdessem consumidores.
Isso ocorreu num momento de renda em queda e retração no consumo. Agora, com a possibilidade de demanda em expansão a partir deste semestre, a indústria tentará manter a rentabilidade novamente. Mas, nesse caso, pode repetir a tática do ano passado: vender pouco, mas com margem de lucro alta.
Quando a demanda cresce a tendência é contrária: empresas preferem, historicamente, ganhar no volume. Podem até reduzir a margem vendendo uma quantidade maior de mercadorias.
"A idéia tem de ser essa. Ganhar mercado com margens menores em cima de volumes maiores de venda", diz o diretor.


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