São Paulo, sábado, 28 de agosto de 2004

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OUTRO LADO

Banqueiro diz que não falará sobre o assunto

DA SUCURSAL DO RIO

O banqueiro Daniel Dantas não quis se manifestar sobre a ação judicial em curso no Rio de Janeiro, proposta pelo Ministério Público estadual. O empresário foi informado anteontem sobre o teor da reportagem da Folha, por intermédio de sua assessoria de imprensa. Ontem, a reportagem voltou a procurar a assessoria do Opportunity, tendo sido informada de que ele não comentaria o assunto.
A empresa TIW (Telesystem International Wireless) fechou sua representação no Brasil após vender para o Opportunity a participação acionária que possuía na Telemig Celular e Tele Norte Celular. A reportagem deixou recado na secretária eletrônica de Bruno Ducharme, em Nova York (EUA), mas ele não havia retornado a ligação até o fechamento desta edição.
O empresário Nelson Tanure disse que também não se manifestaria sobre o caso. O escritório Bergher, Mattos e Delambert Advogados Associados, que representa o vice-presidente do ""Jornal do Brasil" Paulo Marinho, afirmou que foi ele que tomou a iniciativa de pedir ao Ministério Público uma providência para o caso, uma vez que a investigação concluíra que as ações de Dantas não procediam.
Segundo os advogados, embora a iniciativa tenha partido de Marinho, trata-se de uma ação penal pública, em que o Ministério Público se coloca como principal ofendido.
O empresário Luiz Roberto Demarco, acusado por Daniel Dantas de tentativa de extorsão, disse que o arquivamento da investigação pelo Ministério Público, em 2002, já havia demonstrado que as acusações eram falsas.


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