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OUTRO LADO
Banqueiro diz que não falará sobre o assunto
DA SUCURSAL DO RIO
O banqueiro Daniel Dantas
não quis se manifestar sobre a
ação judicial em curso no Rio
de Janeiro, proposta pelo Ministério Público estadual. O
empresário foi informado anteontem sobre o teor da reportagem da Folha, por intermédio de sua assessoria de imprensa. Ontem, a reportagem
voltou a procurar a assessoria
do Opportunity, tendo sido informada de que ele não comentaria o assunto.
A empresa TIW (Telesystem
International Wireless) fechou
sua representação no Brasil
após vender para o Opportunity a participação acionária
que possuía na Telemig Celular
e Tele Norte Celular. A reportagem deixou recado na secretária eletrônica de Bruno Ducharme, em Nova York (EUA),
mas ele não havia retornado a
ligação até o fechamento desta
edição.
O empresário Nelson Tanure
disse que também não se manifestaria sobre o caso. O escritório Bergher, Mattos e Delambert Advogados Associados,
que representa o vice-presidente do ""Jornal do Brasil"
Paulo Marinho, afirmou que
foi ele que tomou a iniciativa de
pedir ao Ministério Público
uma providência para o caso,
uma vez que a investigação
concluíra que as ações de Dantas não procediam.
Segundo os advogados, embora a iniciativa tenha partido
de Marinho, trata-se de uma
ação penal pública, em que o
Ministério Público se coloca
como principal ofendido.
O empresário Luiz Roberto
Demarco, acusado por Daniel
Dantas de tentativa de extorsão, disse que o arquivamento
da investigação pelo Ministério
Público, em 2002, já havia demonstrado que as acusações
eram falsas.
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