São Paulo, Sábado, 28 de Agosto de 1999
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CENÁRIOS
Economia da região cresce 0,5% no 2º trimestre após 15 meses de retração
Hong Kong sinaliza recuperação

das agências internacionais

A economia de Hong Kong cresceu 0,5% no segundo trimestre em comparação ao mesmo período do ano passado.
A região, ex-colônia britânica que voltou à soberania da China em 97, apresentou o primeiro resultado positivo após cinco trimestres consecutivos de declínio.
No primeiro trimestre, o país havia registrado queda de 3,5% no PIB (Produto Interno Bruto).
A expansão superou as expectativas e foi impulsionada pelo aumento das exportações e pela queda do desemprego.
De acordo com as autoridades de Hong Kong, a região já está começando a se recuperar efetivamente da recessão causada pela crise que abalou a região.
No ano passado, a economia de Hong Kong encolheu 14% depois da crise na Bolsa de Valores, em outubro de 97. A meta para este ano é crescer, no mínimo, 0,5%.
Filipinas também começa a sinalizar o fim da recessão na Ásia.
O governo filipino anunciou ontem que o PIB do país cresceu 2,4% no primeiro trimestre.
A expansão se deveu, de acordo com o dados oficiais, ao fortalecimento do setor agrícola, apesar das fortes chuvas que afetaram o país nos últimos dois meses.
Os setores agrícola e pesqueiro filipinos registraram crescimento de 6,6% nos três primeiros meses do ano. No primeiro trimestre de 98, esses setores haviam registrado retração de 7,5%.
Os cálculos oficiais apontam para um crescimento de 4,2% no segundo trimestre.
Os analistas estimam crescimento de 4,5% no ano, mas a meta do governo filipino é terminar 99 com expansão de 3,2%.
A maioria dos países asiáticos também já começou a dar sinais de recuperação.
A economia da Malásia registrou crescimento de 4,1% no segundo trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.
Em 98, o PIB malaio teve queda de 7,5% como reflexo da crise financeira que atingiu a região.
A Malásia, ao lado da Tailândia, Coréia, Indonésia e Filipinas, foi um dos países mais afetados pela turbulência financeira na Ásia.
A Coréia do Sul teve expansão de 9,3% no segundo trimestre.
O Japão, a principal economia da região, registrou crescimento de 2% no primeiro trimestre e anunciou a produção industrial do país cresceu 3,2% em julho, a maior alta em 29 meses.
A China acumula crescimento de 7,6% no primeiro semestre. O país foi um dos poucos que não desvalorizaram sua moeda, o yuan, para enfrentar a crise.



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