das agências internacionais

O desemprego no Chile atingiu 11,1% no trimestre maio-julho, o maior índice dos últimos 12 anos. No período anterior (trimestre abril-junho), a taxa foi de 10,8%. Sobre o mesmo período de 98, houve aumento de 4,7 pontos percentuais. Apesar de recorde, o índice ficou abaixo das expectativas dos economistas, que esperavam uma taxa de 11,5%.
A alta do desemprego é reflexo da pior recessão que o país atravessa nos últimos 17 anos. O Chile não registra crescimento desde o ano passado.
Nos últimos 12 meses, mais de 270 mil chilenos passaram a engrossar a lista de desempregados. O país tem uma força de trabalho de 5,77 milhões de pessoas, dos quais 642 mil estão sem emprego. O segmento que apresenta maior gravidade é o de pessoas entre 14 e 24 anos -índice de 24%.
O governo estima que as medidas anti-recessão implementadas há dois meses passem a surtir efeito no último trimestre do ano. Em junho, o presidente Eduardo Frei anunciou um corte nas taxas de juros, uma verba para a geração de empregos e renegociação de dívidas. No mês passado, alguns indicadores econômicos já apresentaram crescimento.


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