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GM quer compensação da Renault e da Nissan para fazer parceria
DA FOLHA ONLINE
DA REDAÇÃO
Os executivos-chefes da General Motors, Rick Wagoner, e
do grupo Renault-Nissan, Carlos Ghosn, decidiram ontem
que as empresas continuarão a
negociar uma possível aliança,
segundo o diário americano
"Wall Street Journal".
Wagoner e Ghosn se reuniram ontem por mais de três horas em Paris para debater sobre
a possibilidade de haver sinergias suficientes em uma operação conjunta. Ghosn disse que a
parceria pode gerar economia
anual de US$ 10 bilhões às três
montadoras envolvidas.
Apesar das diferenças de opinião dos dois sobre a viabilidade da aliança, os estudos devem
prosseguir até a data prevista,
15 de outubro.
Porém, depois da reunião,
Ghosn disse que a Renault-Nissan pode negociar uma parceria com outra montadora norte-americana -uma provável
referência à Ford- se o negócio
com a GM não der certo.
Já a GM quer uma "compensação" por sua entrada na parceria. Mas executivos da Nissan
ouvidos pelo "New York Times" afirmam que a Renault-Nissan não deve concordar
com o pagamento. Para Wagoner, Renault e Nissan teriam
tanto benefício que seria preciso pensar em um pagamento de
"equalização" para que a GM
prosseguisse no acordo.
Kerkorian
A continuação das negociações foi vista por analistas do
setor automobilístico americano como uma vitória para Kirk
Kerkorian, maior acionista individual da GM, com participação de cerca de 10% na empresa, e autor da idéia da parceria.
Porém, executivos da GM
vêm manifestando otimismo
quanto a uma possível recuperação da empresa por meio de
esforços próprios, sem que seja
necessária aliança, diz o "WSJ".
Com agências internacionais
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