São Paulo, quinta-feira, 28 de setembro de 2006

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GM quer compensação da Renault e da Nissan para fazer parceria

DA FOLHA ONLINE
DA REDAÇÃO

Os executivos-chefes da General Motors, Rick Wagoner, e do grupo Renault-Nissan, Carlos Ghosn, decidiram ontem que as empresas continuarão a negociar uma possível aliança, segundo o diário americano "Wall Street Journal".
Wagoner e Ghosn se reuniram ontem por mais de três horas em Paris para debater sobre a possibilidade de haver sinergias suficientes em uma operação conjunta. Ghosn disse que a parceria pode gerar economia anual de US$ 10 bilhões às três montadoras envolvidas.
Apesar das diferenças de opinião dos dois sobre a viabilidade da aliança, os estudos devem prosseguir até a data prevista, 15 de outubro.
Porém, depois da reunião, Ghosn disse que a Renault-Nissan pode negociar uma parceria com outra montadora norte-americana -uma provável referência à Ford- se o negócio com a GM não der certo.
Já a GM quer uma "compensação" por sua entrada na parceria. Mas executivos da Nissan ouvidos pelo "New York Times" afirmam que a Renault-Nissan não deve concordar com o pagamento. Para Wagoner, Renault e Nissan teriam tanto benefício que seria preciso pensar em um pagamento de "equalização" para que a GM prosseguisse no acordo.

Kerkorian
A continuação das negociações foi vista por analistas do setor automobilístico americano como uma vitória para Kirk Kerkorian, maior acionista individual da GM, com participação de cerca de 10% na empresa, e autor da idéia da parceria.
Porém, executivos da GM vêm manifestando otimismo quanto a uma possível recuperação da empresa por meio de esforços próprios, sem que seja necessária aliança, diz o "WSJ".


Com agências internacionais

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