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AMÉRICA LATINA
Estudo engloba 9 primeiros meses deste ano
Prejuízos de chilenos no Brasil e Argentina atingem US$ 340 mi
DA REDAÇÃO
As dificuldades econômicas da
Argentina e do Brasil causaram às
empresas chilenas, que participam desses mercados, prejuízos
de US$ 340 milhões durante os
primeiros nove meses deste ano.
O valor, divulgado em um estudo da Superintendência de Valores e Seguros (SVS), considera os
prejuízos ou os menores lucros
registrados pelas 23 companhias
com maiores investimentos na
Argentina e no Brasil.
O organismo estatal solicitou
informações, há duas semanas, às
sociedades anônimas sobre o impacto da crise econômica regional. As empresas mais afetadas
são as do setor elétrico, com destaque para a Enersis que, no período janeiro-setembro, contabilizou uma perda nos negócios da
ordem de US$ 120 milhões nos
dois países. Suas filiais, Endesa e
Chilectra, acumularam prejuízo
de US$ 85 milhões em suas operações no Brasil e Argentina.
As empresas consultadas culparam a forte desvalorização do real
e do peso no ano de 2002. A crise
brasileira afetou as empresas Madeco, Cochrane e Volcán. A crise
argentina causou prejuízo para as
empresas Elecmetal, CristalChile,
Cintac, CGE, Gasco, Cochrane,
Alimentos Carozzi, Viña Santa
Rita, Duncan Fox, Volcán, Embotelladora Andina, Conafe, Alusa,
Celulosa Arauco, Quiñenco,
CCU, Madeco e Banco de Chile.
Os países da América Latina
têm cerca de 20 milhões a mais de
pobres do que há cinco anos, como consequência do esfriamento
de suas economias, informa José
Antônio Ocampo, secretário-executivo da Cepal.
A Cepal estima que a região terá
este ano uma queda de 0,1% no
seu PIB, com redução mais acentuada na Argentina (-10%), Venezuela (-3%) e Uruguai (-4%), e
um menor crescimento no Chile
(inferior a 2,5%) e no Brasil
(1,8%).
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