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São Paulo, terça-feira, 28 de outubro de 2003
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PAINEL S.A. Eu sei... Ivoncy Ioschpe (Iedi) acha que não adiantará nada o apelo de Antonio Palocci Filho (Fazenda) para os empresários investirem se o governo não acertar dois preços na economia: juro e câmbio. "Quem vai investir com juros de mercado de 20% ao ano?" ...o que vocês fizeram... Para Ioschpe, o real também está muito baixo em relação ao dólar. Ele sugere que o governo adote também metas de reservas cambiais para não deixar o câmbio se valorizar muito. Funcionaria como o regime de metas de inflação. Só a queda do juro será suficiente, segundo Ioschpe, para a alta do dólar. ...no verão passado Ioschpe teme que, ao manter os juros e o dólar nesses níveis por muito tempo, o país venha a sofrer uma nova crise, como a de 1999. "Estamos repetindo o passado." Investimentos Antônio Ermírio de Moraes (Votorantim) diz que o apelo de Antonio Palocci de os empresários investirem não se aplica a ele. Só neste ano o grupo está investindo mais de R$ 1 bilhão. Parceria O Grupo VR assinou acordo com a CGTB (Central Geral dos Trabalhadores do Brasil/SP) para oferecer o Crédito Direto Smart VR aos trabalhadores. Inicialmente, o acordo vale para os 60 mil profissionais do sindicado dos profissionais de processamento de dados. Debate O 3ª Ciclo Rio de Informação & Negócios reunirá, dia 5 de novembro, na Escola Naval, o ex-ministro José Serra, a executiva Maria Silvia Bastos Marques e os consultores Roberto Shinyashiki e César Souza para falar sobre o crescimento em 2004. Previdência A OAB-SP assinou ontem o termo de adesão ao BB Previdência, que garantirá aposentadoria complementar aos 180 mil advogados paulistas. Cada advogado terá de contribuir no mínimo por cinco anos. Academia e negócios Marcos Troyjo (professor do MBA da USP e de relações internacionais da Faap e vice do Brasilinvest) recebeu o Prêmio Toyp-2003 da Câmara Junior do Brasil, por seu trabalho na aproximação entre a área acadêmica e o setor empresarial. Mais vagas Nos próximos dois anos, a Atlantica Hotels fará o lançamento de 20 empreendimentos em cidades de médio porte de todas as regiões do Brasil. E-mail - guilherme.barros@uol.com.br ANÁLISE Estagnação
Após crescer a uma taxa média
anual de 22% entre 1995 e 1996,
o setor eletroeletrônico não parou de cair, segundo estudo da
Eletros. As quedas foram maiores em 2001 e 2002. Segundo
Paulo Saab, presidente da Eletros, o setor de imagem e som
caiu 0,08% entre 1994 e 2002, enquanto o de portáteis cresceu à
taxa de 1,31% ao ano, e a linha
branca se expandiu 2,38%, em
média. De acordo com Saab, somente com medidas que desonerem a produção e aumentem
a renda média da população o
setor poderá retomar o crescimento, mesmo que pequeno. |
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