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SAIBA MAIS
Mal de Aujeszky não afeta a saúde do ser humano
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
Os problemas resultantes da
doença de Aujeszky se limitam
à economia e à saúde do próprio animal. A carne do porco
doente pode ser consumida
normalmente por humanos.
Entre os animais, há perdas
em razão dos próprios sintomas -a doença ataca os sistemas nervoso e respiratório.
Os suínos adultos se alimentam mal, há abortos em animais provocados pela moléstia,
e os filhotes perdem a coordenação motora -não conseguem nem se firmar de pé.
O governo gaúcho disse que
indenizará os produtores prejudicados pela perda dos animais com o Fesa (Fundo Estadual de Sanidade Animal).
Na última quinta, foram indenizados os dois primeiros
proprietários de suínos abatidos e sacrificados em Aratiba,
no norte do Estado.
O criador Carlos Alberto Pavan recebeu R$ 94.437 depois
de ter 2.009 cabeças abatidas, e
o produtor Valério Presotto
obteve o pagamento de R$
89.326, equivalente à perda de
1.361 animais.
De acordo com uma projeção
do Sindicato das Indústrias de
Produtos Suínos e Derivados,
já está certo que serão abatidos
e sacrificados ao menos 15.933
suínos no Estado.
Esse corte deve gerar uma indenização total de R$ 1,58 milhão aos produtores.
Todos os animais com sintomatologia clínica ou sorologia
positiva da Aujeszky serão eliminados para erradicação da
enfermidade -o que irá evitar
a vacinação.
As cabeças pertencem a 70
granjas da região de Erechim
(367 km de Porto Alegre).
A carne aproveitada nos abates está sendo paga aos produtores pela Cotrel (Cooperativa
Tritícola de Erechim Ltda.).
""Os critérios para compensação financeira são rigorosos,
não haverá indústria da indenização", afirmou o secretário da
Agricultura e Abastecimento
do Rio Grande do Sul, Odacir
Klein, em relação a comentários de que o abate poderia beneficiar os produtores.
(LÉO GERCHMANN)
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