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São Paulo, terça-feira, 28 de outubro de 2003

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Mal de Aujeszky não afeta a saúde do ser humano

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

Os problemas resultantes da doença de Aujeszky se limitam à economia e à saúde do próprio animal. A carne do porco doente pode ser consumida normalmente por humanos.
Entre os animais, há perdas em razão dos próprios sintomas -a doença ataca os sistemas nervoso e respiratório.
Os suínos adultos se alimentam mal, há abortos em animais provocados pela moléstia, e os filhotes perdem a coordenação motora -não conseguem nem se firmar de pé.
O governo gaúcho disse que indenizará os produtores prejudicados pela perda dos animais com o Fesa (Fundo Estadual de Sanidade Animal).
Na última quinta, foram indenizados os dois primeiros proprietários de suínos abatidos e sacrificados em Aratiba, no norte do Estado.
O criador Carlos Alberto Pavan recebeu R$ 94.437 depois de ter 2.009 cabeças abatidas, e o produtor Valério Presotto obteve o pagamento de R$ 89.326, equivalente à perda de 1.361 animais.
De acordo com uma projeção do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos e Derivados, já está certo que serão abatidos e sacrificados ao menos 15.933 suínos no Estado.
Esse corte deve gerar uma indenização total de R$ 1,58 milhão aos produtores.
Todos os animais com sintomatologia clínica ou sorologia positiva da Aujeszky serão eliminados para erradicação da enfermidade -o que irá evitar a vacinação.
As cabeças pertencem a 70 granjas da região de Erechim (367 km de Porto Alegre).
A carne aproveitada nos abates está sendo paga aos produtores pela Cotrel (Cooperativa Tritícola de Erechim Ltda.).
""Os critérios para compensação financeira são rigorosos, não haverá indústria da indenização", afirmou o secretário da Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul, Odacir Klein, em relação a comentários de que o abate poderia beneficiar os produtores.
(LÉO GERCHMANN)


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