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Vivo registra prejuízo, mas ações sobem
ADRIANA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
A Vivo, maior operadora
de telefonia celular do
país, ainda registra prejuízo e custos de operação
elevados neste ano, mas a
melhora de alguns indicadores -mudança avaliada
positivamente pelo mercado financeiro- fez as
ações da empresa subirem
ontem.
Segundo balanço trimestral publicado ontem,
o prejuízo da empresa de
julho a setembro foi de R$
196,9 milhões, 60% inferior ao do trimestre anterior. A margem Ebitda,
que indica a margem operacional da empresa, ficou
em 25,3% no terceiro trimestre, mais do que o dobro do segundo trimestre
do ano (11,8%) -mas ainda inferior aos 28,3% verificados no mesmo período
de 2005.
Essa melhoria em comparação ao trimestre imediatamente anterior, classificada como "significativa" pelo analistas de mercado, influenciou na alta
de 7,74% nas ações preferenciais da empresa, que
ficaram entre as dez mais
negociadas ontem. Os papéis ordinários da companhia tiveram elevação de
5% -o Ibovespa registrou
no dia baixa de 0,8%.
Roberto Lima, presidente da empresa, apresentou ontem os dados e
disse que houve avanços
em vários indicadores da
companhia, mas afirmou
que ainda há trabalho a ser
feito. "Aqui nós temos um
problema [mostrou os dados de participação de
mercado]. Nosso objetivo
é estancar essa perda, mas
isso era impossível com as
dificuldades operacionais
que tínhamos", disse. A
empresa está em processo
de reorganização societária e de sistema.
A tele registra perda de
mercado -o "market share" passou de 40,4% no período de abril a junho para
39,3% no terceiro trimestre. Também possui menos clientes do que no ano
passado -eram 28,8 milhões ao final de setembro
de 2005 e neste ano, são
28,7 milhões (o número é
maior, porém, do que o do
segundo trimestre).
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