São Paulo, sábado, 28 de outubro de 2006

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Vivo registra prejuízo, mas ações sobem

ADRIANA MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL

A Vivo, maior operadora de telefonia celular do país, ainda registra prejuízo e custos de operação elevados neste ano, mas a melhora de alguns indicadores -mudança avaliada positivamente pelo mercado financeiro- fez as ações da empresa subirem ontem.
Segundo balanço trimestral publicado ontem, o prejuízo da empresa de julho a setembro foi de R$ 196,9 milhões, 60% inferior ao do trimestre anterior. A margem Ebitda, que indica a margem operacional da empresa, ficou em 25,3% no terceiro trimestre, mais do que o dobro do segundo trimestre do ano (11,8%) -mas ainda inferior aos 28,3% verificados no mesmo período de 2005.
Essa melhoria em comparação ao trimestre imediatamente anterior, classificada como "significativa" pelo analistas de mercado, influenciou na alta de 7,74% nas ações preferenciais da empresa, que ficaram entre as dez mais negociadas ontem. Os papéis ordinários da companhia tiveram elevação de 5% -o Ibovespa registrou no dia baixa de 0,8%.
Roberto Lima, presidente da empresa, apresentou ontem os dados e disse que houve avanços em vários indicadores da companhia, mas afirmou que ainda há trabalho a ser feito. "Aqui nós temos um problema [mostrou os dados de participação de mercado]. Nosso objetivo é estancar essa perda, mas isso era impossível com as dificuldades operacionais que tínhamos", disse. A empresa está em processo de reorganização societária e de sistema.
A tele registra perda de mercado -o "market share" passou de 40,4% no período de abril a junho para 39,3% no terceiro trimestre. Também possui menos clientes do que no ano passado -eram 28,8 milhões ao final de setembro de 2005 e neste ano, são 28,7 milhões (o número é maior, porém, do que o do segundo trimestre).


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