São Paulo, quarta-feira, 28 de novembro de 2001

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CASO PROER

Para Grossi, fiscalização do BC foi ineficaz
A diretora de Fiscalização do Banco Central (BC), Tereza Grossi, disse ontem na CPI do Proer que precisa de pelo menos 200 inspetores para cumprir minimamente a missão de supervisionar o sistema financeiro nacional.
Além disso, segundo a diretora, os salários dos inspetores, cerca de R$ 6.000 por mês em média, estão muito defasados em relação ao que é pago no mercado. "Levamos três anos formando um fiscal e depois ele sai do BC para trabalhar numa instituição financeira", afirmou Grossi.
A estrutura da fiscalização antes do Proer, segundo ela, colaborou para que o país assistisse à quebra de três de seus maiores bancos -Econômico, Nacional e Bamerindus. "Nossos inspetores não eram especialistas, como hoje."
Sobre o colapso do Nacional, Grossi considerou que a equipe de fiscalização do BC "estava atrasada" na apuração das irregularidades e informou que a situação financeira do banco "não chegou ao conhecimento da diretoria" antes da intervenção.
(DA SUCURSAL DE BRASÍLIA)


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