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outro lado
Empresa nega acusação e pode ir à Justiça
DA REPORTAGEM LOCAL
A Industrias Reunidas de
Bebidas Tatuzinho afirma,
por meio de sua assessoria de
imprensa, que não praticou
"qualquer ilícito tributário"
e que os autos de infração da
Receita Federal contra a
companhia (...) se apóiam em
meras suposições". Informa
ainda que tem a "convicção
de que as autuações serão
canceladas." Se isso não
acontecer, a empresa afirma
que vai recorrer à Justiça.
A Tatuzinho afirma que
"aguarda confiante" o recurso especial feito à Câmara
Superior de Recursos Fiscais
do Ministério da Fazenda.
Quanto às informações
que constam no relatório da
Receita Federal de que a
companhia cometeu fraudes
para obter créditos fiscais, a
Tatuzinho afirma que "são
totalmente infundadas as
afirmações da Receita Federal e, no curso normal de
seus negócios, ao longo dos
últimos 40 anos, a empresa
foi autuada algumas vezes
pela fiscalização tributária,
mas sempre conseguiu demonstrar a lisura de seu
comportamento nas esferas
administrativa ou judicial".
Quanto aos autos de infração lavrados contra a empresa pela Fazenda paulista (de
cerca de R$ 120 milhões, em
valores de 2006), a Tatuzinho informa que "parte das
autuações lavradas pela fiscalização estadual ainda
aguarda decisão final na esfera administrativa".
Para a Tatuzinho, "a fiscalização, em vez de autuar as
empresas fornecedoras, até
porque algumas delas cessam suas atividades com o
passar do tempo, acaba por
autuar a Tatuzinho, que é
uma empresa tradicional e
estabelecida há anos."
Sobre a acusação de participação do Banco Luso Brasileiro nas operações para
pagar menos IPI, diz: "Nada
podemos declarar em nome
do banco, pois a Tatuzinho e
essa instituição financeira
são empresas absolutamente
independentes".
(FF e CR)
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