DA REPORTAGEM LOCAL
DAS REGIONAIS

A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) informou ontem, por meio de assessoria, ""estar descartada" a possibilidade de saída de Carlos Roberto Liboni do cargo de primeiro vice-presidente da entidade.
O engenheiro teve a prisão preventiva decretada no dia 5 de dezembro a pedido do Ministério Público Federal por suposto crime de sonegação fiscal. Até ontem, ele permanecia foragido.
Liboni e mais cinco sócios da Smar, uma empresa de tecnologia com sede em Sertãozinho (335 km a noroeste de São Paulo), são acusados pela Promotoria de sonegar R$ 250 milhões em impostos em quase 20 anos. Eles são acusados em 28 procedimentos.
O processo judicial que gerou o pedido e a decretação da prisão preventiva dos seis empresários pelo MP refere-se ao não pagamento de R$ 2,8 milhões em contribuições previdenciárias de funcionários entre setembro de 1998 e janeiro de 2001.
Ontem, o desembargador Luiz Stefanini, da 5ª turma do TRF (Tribunal Regional Federal), indeferiu o pedido de habeas corpus feito pelo advogado Alberto Zacarias Toron em favor de Liboni. Segundo Toron, seu cliente deverá se apresentar.


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