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Sul lidera crescimento econômico, aponta BC
Setor automotivo e produção de grãos sobem 23%
DIMITRI DO VALLE
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
A região Sul teve as melhores
taxas de crescimento econômico em 2007 no país, segundo o
boletim regional do Banco
Central divulgado ontem, em
Curitiba. O agronegócio, a expansão do crédito ao consumidor e o setor automotivo lideram o bom desempenho.
Os indicadores até novembro
apontaram aumento de 23,4%
na produção de grãos em comparação com 2006. A safra final
deve chegar a 59,9 milhões de
toneladas de grãos nos três Estados do Sul.
O aumento foi conduzido pela produção de soja (incremento de 29,4%) e milho (27,2%). A
cana-de-açúcar também apresentou elevação, com aumento
de 25,7% na área plantada e de
35,7% na produção.
Setores considerados "sensíveis à expansão do crédito", segundo o boletim do BC, comprovaram também um maior
poder aquisitivo da população
para consumir. O setor automotivo teve crescimento de
23,1% no Sul, seguido da indústria de máquinas e equipamentos, com 21,1%, e de máquinas,
aparelhos e material elétrico,
que alcançou 15,7%.
No setor agrícola, o Centro-Oeste ficou em segundo lugar,
com uma produção de 44,1 milhões de toneladas de grãos, o
que corresponde a um aumento de 10,9% sobre 2006. Já o desempenho dos Estados do Sudeste na produção de grãos teve
aumento de apenas 0,7%, com
15,9 milhões de toneladas.
O destaque no Sudeste ficou
com a expansão na produção de
álcool. Em 2007, a região produziu 345,6 milhões de toneladas do combustível, um acréscimo de 11,7% sobre o ano anterior. A área plantada também
aumentou em 11%.
No setor varejista, foi o Centro-Oeste que liderou as vendas, com crescimento de 3,3%
no trimestre encerrado em outubro sobre os meses de maio a
julho. O Sul ficou em segundo,
com expansão de 2,6%, e o Sudeste, em terceiro, com 2,1%.
Entre 12 capitais pesquisadas, Curitiba registrou no ano
passado o menor índice inflacionário: 3,48%. Foi o segundo
ano consecutivo de liderança. A
maior taxa, de 7,10%, foi observada em Belém. São Paulo ficou
com o quarto menor indicador
inflacionário (3,89%) e o Rio de
Janeiro, em terceiro (3,80%).
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