São Paulo, terça-feira, 29 de janeiro de 2008

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Vaivém das commodities

kdomingue@folhasp.com.br

REBANHO MENOR
A ovinocultura recuou nos últimos anos no Brasil, quando se trata de tamanho do rebanho. A troca de local de produção, no entanto, foi significativa. Na década de 1970, o rebanho brasileiro era de 17,6 milhões de cabeças, praticamente concentrado no Rio Grande do Sul, onde estavam 12,2 milhões de animais.

PERDA GAÚCHA
Dados do recente censo agropecuário do IBGE indicaram que o rebanho nacional era de apenas 13,9 milhões de cabeças em 2006 -e somente 3,3 milhões desse animais estavam no Rio Grande do Sul. Apesar da redução do rebanho, os gaúchos ainda se mantêm líderes nacionais, segundo os dados do IBGE.

RUMO AO NORDESTE
Um dos novos pólos de desenvolvimento da ovinocultura é a Bahia, Estado que tem um rebanho de 2,7 milhões de cabeças. Em 1985 , possuía 2 milhões. Ceará (1,6 milhão), Piauí (1,3 milhão) e Pernambuco (943 mil) também tiveram bom aumento na produção de ovinos nos últimos anos.

VENDA ANTECIPADA
Apesar da turbulência nos mercados financeiros internacionais, os preços domésticos da soja seguem atrativos e maiores que os do mesmo período de 2007. Esse fator, somado às incertezas quanto às cotações futuras, fez os produtores intensificarem as vendas antecipadas de uma maior parte da produção 2007/8.

ACERTO DE CONTAS
A receita gerada com as vendas será importante também para cobrir despesas de insumos da safra corrente. Segundo colaboradores do Cepea, no Centro-Oeste, uma parte da produção já estava sendo vendida antecipadamente devido à dificuldade de obtenção de créditos. No Sul, as cooperativas também incentivam produtores a fazerem esse tipo de negociação.

MAIS RESISTENTE
Os produtores de algodão poderão conhecer, no Show Rural Coopavel, duas novas variedades recentemente finalizadas pelo Iapar (Instituto Agrônomico do Paraná), o IPR 140 e o IPR Jataí. A primeira se destaca pela maior resistência ao nematóide Rotylenchulus reniformis. No Paraná, ele tem provocado mais perdas que todas as outras doenças da cultura somadas, afirma o pesquisador Wilsom Paes de Almeida.

AINDA EM ALTA
O preço do feijão começou a semana em alta nas lavouras do país. A saca de 60 kg do tipo carioquinha foi comercializada, na média, a R$ 260. A dificuldade de encontrar feijão de boa qualidade justifica o aumento. Neste ano, o preço do grão tem alta de 48,6%.


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