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Vaivém das commodities
kdomingue@folhasp.com.br
REBANHO MENOR
A ovinocultura recuou nos
últimos anos no Brasil, quando
se trata de tamanho do rebanho. A troca de local de produção, no entanto, foi significativa. Na década de 1970, o rebanho brasileiro era de 17,6 milhões de cabeças, praticamente
concentrado no Rio Grande do
Sul, onde estavam 12,2 milhões
de animais.
PERDA GAÚCHA
Dados do recente censo agropecuário do IBGE indicaram
que o rebanho nacional era de
apenas 13,9 milhões de cabeças
em 2006 -e somente 3,3 milhões desse animais estavam
no Rio Grande do Sul. Apesar
da redução do rebanho, os gaúchos ainda se mantêm líderes
nacionais, segundo os dados do
IBGE.
RUMO AO NORDESTE
Um dos novos pólos de desenvolvimento da ovinocultura
é a Bahia, Estado que tem um
rebanho de 2,7 milhões de cabeças. Em 1985 , possuía 2 milhões. Ceará (1,6 milhão), Piauí
(1,3 milhão) e Pernambuco
(943 mil) também tiveram bom
aumento na produção de ovinos nos últimos anos.
VENDA ANTECIPADA
Apesar da turbulência nos
mercados financeiros internacionais, os preços domésticos
da soja seguem atrativos e
maiores que os do mesmo período de 2007. Esse fator, somado às incertezas quanto às
cotações futuras, fez os produtores intensificarem as vendas
antecipadas de uma maior parte da produção 2007/8.
ACERTO DE CONTAS
A receita gerada com as vendas será importante também
para cobrir despesas de insumos da safra corrente. Segundo
colaboradores do Cepea, no
Centro-Oeste, uma parte da
produção já estava sendo vendida antecipadamente devido à
dificuldade de obtenção de créditos. No Sul, as cooperativas
também incentivam produtores a fazerem esse tipo de negociação.
MAIS RESISTENTE
Os produtores de algodão poderão conhecer, no Show Rural
Coopavel, duas novas variedades recentemente finalizadas
pelo Iapar (Instituto Agrônomico do Paraná), o IPR 140 e o
IPR Jataí. A primeira se destaca pela maior resistência ao nematóide Rotylenchulus reniformis. No Paraná, ele tem provocado mais perdas que todas as
outras doenças da cultura somadas, afirma o pesquisador
Wilsom Paes de Almeida.
AINDA EM ALTA
O preço do feijão começou a
semana em alta nas lavouras do
país. A saca de 60 kg do tipo carioquinha foi comercializada,
na média, a R$ 260. A dificuldade de encontrar feijão de boa
qualidade justifica o aumento.
Neste ano, o preço do grão tem
alta de 48,6%.
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