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Ibama alega
razão objetiva
para se opor
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
Liminares concedidas pela
Justiça, ações do Ministério
Público e manifestações de
ONGs ambientalistas com o
apoio de trabalhadores sem-terra conseguiram impedir a
liberação comercial de organismos geneticamente modificados em mais de dois
anos, desde a regulamentação da atual Lei de Biossegurança.
Essa lei foi saudada pelo
governo Lula, em 2005, como mecanismo que impediria a repetição das histórias
da soja e do algodão transgênico, cujas variedades foram
liberadas apenas depois de
constatado o cultivo ilegal, a
partir de sementes contrabandeadas, em larga escala.
O ministro Sérgio Rezende
(Ciência e Tecnologia) atribui as resistências aos transgênicos no país a uma combinação de "desinformação e
sentimento religioso".
O presidente do Ibama
(Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis), Bazileu Margarido, alega ter razões objetivas para se opôr à
liberação de variedades de
milho.
"O risco de contaminação
de lavouras tradicionais seria razoável, a distância determinada entre culturas é
insuficiente e a CTNBio não
considerou a possibilidade
de contaminação nas etapas
de transporte e armazenamento", disse.
Responsável por dois dos
recursos que o Conselho Nacional de Biossegurança analisa hoje, o presidente do Ibama insiste em que a liberação do milho exige mais cuidados do que a da soja.
Os dois pedidos de liberação comercial de variedades
de milho que o Conselho Nacional de Biossegurança julga hoje foram apresentados
pelas multinacionais Bayer e
Monsanto em 1998 e 1999.
(MS)
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