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Starbucks demite até 6.700 e fecha 300 lojas
DA REDAÇÃO
Com as vendas em trajetória
de queda, a rede americana
Starbucks disse ontem que vai
cortar até 6.700 postos de trabalho e fechar 300 lojas -cem
delas fora dos Estados Unidos.
Esse é o segundo grande corte
recente da empresa: em julho
do ano passado, ela anunciou o
fechamento de 600 lojas nos
EUA e 61 na Austrália.
A medida é um reflexo do balanço da companhia, que viu
seu lucro cair 69%, para US$
64,3 milhões, nos últimos três
meses do ano passado em relação ao mesmo período de 2007,
com as vendas recuando 9%. E
os problemas não ficaram restritos aos Estados Unidos, já
que as vendas internacionais
encolheram pela primeira vez,
com as maiores quedas registradas nos dois principais mercados estrangeiros da empresa,
o Reino Unido e o Canadá.
O presidente-executivo da
Starbucks, Howard Schultz,
afirmou que, a partir do início
de dezembro passado, a empresa começou a sentir uma deterioração mais rápida da economia mundial do que havia imaginado inicialmente.
"Os dados mostram que o ritmo de enfraquecimento do ambiente de negócios e da economia global tem se acelerado
mais que imaginávamos."
Além de fechar lojas, a empresa disse que pretende diminuir o seu ritmo de expansão.
Ela pretende agora abrir 140
unidades nos EUA, 60 a menos
do que planejava, e 170 no exterior (a previsão anterior era de
270). A maior rede mundial de
cafeterias também pretende
reduzir o ritmo de crescimento
de lojas licenciadas tanto nos
EUA como fora do país-sede.
Mais: Schultz vai ter seu salário reduzido de US$ 1,2 milhão
para US$ 10 mil, e a empresa
pretende vender 2 dos seus 3
jatos corporativos, entre eles o
Gulfstream G500 entregue no
mês passado. Schultz voltou no
início de 2008 ao cargo que
ocupou entre 1987 e 2000, após
resultados considerados decepcionantes da empresa.
Com o "Financial Times"
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