São Paulo, sábado, 29 de março de 2008

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Presidente do Bear Stearns vende ações com perda de US$ 939 milhões

DO "NEW YORK TIMES"

Há apenas um ano, a participação de James Cayne no Bear Stearns valia mais de US$ 1 bilhão. Na quinta, Cayne, presidente do conselho do banco, revelou que havia vendido todas as suas ações por US$ 61 milhões.
A operação mostra a profundidade das perdas dos acionistas do Bear Stearns após a venda ao JPMorgan Chase, há duas semanas. Nesta, a oferta foi quintuplicada (US$ 10 por ação), para convencer os acionistas.
Quer os papéis do banco estivessem voando alto, como no começo do ano passado (US$ 171), quer despencassem, como ocorreu nos últimos meses, Cayne nunca se desfez da maior parte dos 5,6 milhões de ações.
A venda, na terça, segundo relatório às autoridades financeiras, é o corte do último elo entre Cayne,74, e a empresa para a qual trabalhou desde que se tornou corretor, em 1969. Ele continua como presidente do conselho, mas não deve integrar o do JPMorgan. Cayne não retornou ligações pedindo comentários sobre a venda.
Pessoas que o conhecem dizem que Cayne teve necessidade de se separar, financeira e emocionalmente, da empresa que se tornou agora uma fonte de dor e decepção.


Tradução de PAULO MIGLIACCI


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