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Semana curta trará dado sobre emprego americano
No Brasil, mercado aguarda índice e relatório de inflação
PAULA NUNES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Um dos dados mais aguardados na semana, sobre o desempenho do mercado de trabalho
americano em março, sairá na
sexta-feira, feriado no Brasil,
nos Estados Unidos e nos demais países de tradição cristã.
Os dados são compostos pela
taxa de desemprego, número
de postos de trabalho gerados
no período, ganho por hora trabalhada e média da carga horária do trabalhador.
A expectativa do mercado é
de resultado positivo na criação
de vagas no mês de março, estimado em mais de 180 mil novos
postos de trabalho. O otimismo
advém, principalmente, do fato
de que as atividades industrial e
de serviços demonstram estar
aquecidas em território norte-americano.
Se os resultados vierem bons,
conforme a estimativa dos analistas, isso indicará que, aos
poucos, o mercado de trabalho
nos Estados Unidos está se recuperando após a crise.
Ainda sobre os indicadores
norte-americanos, será interessante para os investidores
observar o consumo pessoal e
das famílias no país. Segundo
projeções, os dois indicadores
devem registrar pequeno crescimento, o que reforça o otimismo após a tendência observada de inflação sob controle
no país.
Referente aos EUA, também
serão divulgados na semana o
índice de preços dos imóveis
(amanhã) e o relatório de estoques de petróleo -importante
indicador para o país, que é um
dos maiores consumidores do
combustível-, a ser apresentado na quarta-feira.
No mesmo dia, será conhecido o índice que mede o volume
de pedidos feitos à indústria, de
bens duráveis e não duráveis.
Segundo analistas, deve apresentar uma melhora tímida.
No mercado doméstico, a inflação deve manter-se sob os
holofotes. Amanhã sai o IGP-M
(Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao mês de março, um expressivo retrato da
evolução geral de preços da
economia. A expectativa é de
alta do indicador.
Como os índices que contribuem para a medição da inflação no Brasil vêm desde o início
do ano apresentando aumentos, embora alguns já tenham
mostrado desaceleração da alta
de preços, as atenções estarão
voltadas ao relatório de inflação, que será divulgado pelo
Banco Central no mesmo dia.
O documento do BC refere-se ao primeiro trimestre deste
ano, e o mercado aguarda que
ele traga argumentos referentes ao ritmo de expansão da demanda doméstica e a capacidade produtiva da economia. De
acordo com os economistas, a
revisão deve fazer um ajuste de
0,5% na inflação trimestral
projetada anteriormente.
Na zona do euro, hoje é divulgado o indicador de confiança
dos consumidores; na quarta-feira, a taxa de desemprego e,
na quinta-feira, o índice de confiança da indústria.
A Inglaterra apresenta amanhã o resultado do PIB do quarto trimestre.
Câmbio e Bolsa
O dólar comercial subiu seguidamente nos últimos três
dias úteis da semana passada,
fechando as negociações no
mercado interbancário de câmbio a R$ 1,826. É o maior valor
desde 25 de fevereiro deste ano,
quando fechou a R$ 1,831. Desde o início de março, o dólar já
acumula alta de 1,11%; no ano, o
ganho é de 4,76%.
A Bolsa deve terminar o mês
com valorização acima de 3%
-até sexta, a alta era de 3,28%.
Os investidores aguardam
novas informações sobre a capitalização da Petrobras, que
tramita no Senado. A expectativa é que a operação aconteça
até o final de junho, antes das
férias no hemisfério norte.
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