DA REPORTAGEM LOCAL

Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, afirma que há um "rearranjo" no movimento sindical e que a saída dos comerciários e padeiros da entidade deu lugar à entrada de outras categorias profissionais. "Os portuários e várias categorias ligadas ao setor público estão ingressando na Força Sindical. A saída de parte deles reativou a central a buscar outros afiliados."
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo (da Força), Eleno José Bezerra, afirma que a central não está "ameaçando" os sindicalistas que deixaram a entidade. "O que vai ocorrer é que agora vamos disputar a base [dos comerciários]. Se antes protegíamos o sindicato deles para evitar a fragmentação, agora a história mudou. Isso não é retaliação, é legítimo."
A falta de tradição sindical dos comerciários, diz, deve dificultar a atuação da UGT. "Quantas greves de comerciários se vê por aí?", questiona. (CR)


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