São Paulo, quarta-feira, 29 de abril de 2009

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Após recuar 1,86%, Bolsa se recupera e fecha estável

Bancos voltam a incomodar nos EUA; dólar cai a R$ 2,195

DA REPORTAGEM LOCAL

Após operar em baixa durante boa parte do pregão, a Bovespa ensaiou uma recuperação no final, para encerrar as operações estável. Nos EUA, o cenário foi parecido, e o índice de ações Dow Jones terminou com leve baixa de 0,10%.
Com mais casos de gripe suína surgindo pelo mundo, o mercado financeiro se manteve atento ao assunto. Também estiveram na pauta de preocupações dos investidores os testes de estresse bancário que têm sido conduzidos pelo Fed (o banco central americano). Os testes vão avaliar até que ponto os bancos suportam uma piora em seu desempenho, em um cenário de elevação expressiva na inadimplência.
Em meio a rumores de que o Citigroup e o Bank of America foram procurados pelo governo norte-americano para discutir a necessidade de elevarem seus níveis de capital, os papéis das instituições financeiras recuaram. Para o Citigroup, a baixa de ontem ficou em 5,86%. As ações do Bank of America caíram ainda mais, 8,63%.
O que ajudou a equilibrar o dia foram alguns dados econômicos que vieram melhores que o projetado pelos analistas. Um deles foi o que mede a confiança do consumidor norte-americano, que surpreendeu e alcançou seu mais elevado patamar deste ano.
Na Europa, os pregões foram mais fracos. A Bolsa recuou 1,69% em Londres. Em Frankfurt, houve queda de 1,85%.
Durante grande parte do pregão, a Bovespa registrou perdas, tendo marcado desvalorização de 1,86% no pior momento de ontem. A alta de Petrobras PN -a ação mais negociada da Bolsa e que subiu 0,48%- ajudou a tirar o índice Ibovespa do vermelho. Na outra ponta, a ação PNA da Vale, a segunda de maior peso, caiu 0,67%.
Diferentemente do que ocorreu em Wall Street, os maiores bancos brasileiros ajudaram a tirar a Bolsa do negativo.
A ação preferencial do Itaú Unibanco foi a que mais subiu, com valorização de 2,17%. Banco do Brasil ON ganhou 1,32%, e Bradesco PN, 1,06%.
No mercado de câmbio, o dia foi de oscilações expressivas. Depois de bater em R$ 2,238 no pico do dia, o dólar perdeu força. Com depreciação de 1,13%, a moeda norte-americana encerrou o dia vendida a R$ 2,195. Neste mês, a desvalorização da moeda alcança os 5,31%.
(FABRICIO VIEIRA)


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