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Após recuar 1,86%, Bolsa se recupera e fecha estável
Bancos voltam a incomodar nos EUA; dólar cai a R$ 2,195
DA REPORTAGEM LOCAL
Após operar em baixa durante boa parte do pregão, a Bovespa ensaiou uma recuperação no
final, para encerrar as operações estável. Nos EUA, o cenário foi parecido, e o índice de
ações Dow Jones terminou
com leve baixa de 0,10%.
Com mais casos de gripe suína surgindo pelo mundo, o
mercado financeiro se manteve
atento ao assunto. Também estiveram na pauta de preocupações dos investidores os testes
de estresse bancário que têm
sido conduzidos pelo Fed (o
banco central americano). Os
testes vão avaliar até que ponto
os bancos suportam uma piora
em seu desempenho, em um
cenário de elevação expressiva
na inadimplência.
Em meio a rumores de que o
Citigroup e o Bank of America
foram procurados pelo governo
norte-americano para discutir
a necessidade de elevarem seus
níveis de capital, os papéis das
instituições financeiras recuaram. Para o Citigroup, a baixa
de ontem ficou em 5,86%. As
ações do Bank of America caíram ainda mais, 8,63%.
O que ajudou a equilibrar o
dia foram alguns dados econômicos que vieram melhores
que o projetado pelos analistas.
Um deles foi o que mede a confiança do consumidor norte-americano, que surpreendeu e
alcançou seu mais elevado patamar deste ano.
Na Europa, os pregões foram
mais fracos. A Bolsa recuou
1,69% em Londres. Em Frankfurt, houve queda de 1,85%.
Durante grande parte do pregão, a Bovespa registrou perdas, tendo marcado desvalorização de 1,86% no pior momento de ontem. A alta de Petrobras PN -a ação mais negociada da Bolsa e que subiu 0,48%-
ajudou a tirar o índice Ibovespa
do vermelho. Na outra ponta, a
ação PNA da Vale, a segunda de
maior peso, caiu 0,67%.
Diferentemente do que ocorreu em Wall Street, os maiores
bancos brasileiros ajudaram a
tirar a Bolsa do negativo.
A ação preferencial do Itaú
Unibanco foi a que mais subiu,
com valorização de 2,17%. Banco do Brasil ON ganhou 1,32%,
e Bradesco PN, 1,06%.
No mercado de câmbio, o dia
foi de oscilações expressivas.
Depois de bater em R$ 2,238 no
pico do dia, o dólar perdeu força. Com depreciação de 1,13%, a
moeda norte-americana encerrou o dia vendida a R$ 2,195.
Neste mês, a desvalorização da
moeda alcança os 5,31%.
(FABRICIO VIEIRA)
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