DA REPORTAGEM LOCAL

A grande quantidade de dinheiro em circulação no mundo e o forte crescimento dos países em desenvolvimento estão entre as causas que ampliaram o acesso de empresas de regiões emergentes ao financiamento externo.
Do lado das companhias, o acesso ao mercado internacional amplia as possibilidades de financiamento e reduz o custo das operações, além de prazos mais longos do que os oferecidos no mercado doméstico. Aos investidores, é uma oportunidade de aumentar a rentabilidade.
Mansoon Dailami, do Banco Mundial, diz que a entidade considera positivo o maior acesso das empresas de países em desenvolvimento ao financiamento externo.
Mas ressalta que deve ser evitado o excesso de endividamento e que as empresas devem se proteger de riscos cambiais futuros, principalmente nos financiamentos de longo prazo. "A tendência atual em muitos países, inclusive o Brasil, é de valorização das moedas, mas as coisas podem mudar no longo prazo."
Além de empréstimos e emissão de bônus, as companhias emergentes têm ampliado sua presença nas Bolsas de Valores globais.
No ano passado, elas foram 30% das 1.328 companhias estrangeiras com ações negociadas nas maiores Bolsas globais. Em 1998, o percentual era de 13,1% de um total de 1.574 estrangeiras. (CT)

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