São Paulo, terça-feira, 29 de maio de 2007

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Balança de maio acumula saldo de US$ 3,404 bi

DA FOLHA ONLINE

A balança comercial registrou superávit de US$ 700 milhões na quarta semana de maio, elevando o saldo mensal para US$ 3,404 bilhões, segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento.
No mês, o superávit comercial (saldo positivo entre exportações e importações) já é 12,86% maior que o registrado em maio de 2006, quando o saldo foi de US$ 3,016 bilhões. É o segundo melhor resultado do ano, atrás apenas dos US$ 4,203 bilhões anotados em abril.
Com o resultado de maio, o superávit atingiu US$ 16,390 bilhões em cem dias úteis do ano. Em 2006 foram US$ 15,222 bilhões no período. As exportações cresceram 20,1%, atingindo US$ 57,963 bilhões, e as importações, 25,8% (US$ 41,573 bilhões).
Segundo o balanço da Secex, a média diária de importações cresceu 9,3%, e a de exportações, 2,7%.
O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, disse ontem que parte do empresariado está preocupada com esse aumento das importações, mas avalia que os exportadores estão se adaptando ao patamar do câmbio.
Segundo Ramalho, dados do comércio exterior até abril apontam diversificação de mercados e indicam que as exportações subiram 18%, o que permite folga para o cumprimento da meta de US$ 152 bilhões. Se a cifra for atingida vai representar um incremento de 10,8% sobre o ano anterior.
"A percepção que temos através de estudos é que as empresas brasileiras têm feito um esforço bastante grande para se adaptar a esse nível [de câmbio] e têm conseguido manter uma presença que foi alcançada em muitos mercados com seus produtos", disse Ramalho, que esteve presente na instalação da Câmara de Comércio Brasil-Vietnã.
Ele disse que o Ministério não tem a intenção de revisar a meta de exportações desse ano e afirmou que a maior parte das importações hoje é correspondente a bens de produção. "Cinquenta por cento do total importado é de matérias-primas e insumos comprados pela indústria para produzir bens e cerca de 20% são máquinas e equipamentos. Hoje, [uma parcela de] 13% do total de importações em valor vão para bens de consumo", disse.


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