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Balança de maio acumula saldo de US$ 3,404 bi
DA FOLHA ONLINE
A balança comercial registrou superávit de US$ 700
milhões na quarta semana de
maio, elevando o saldo mensal para US$ 3,404 bilhões,
segundo a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento.
No mês, o superávit comercial (saldo positivo entre
exportações e importações)
já é 12,86% maior que o registrado em maio de 2006,
quando o saldo foi de US$
3,016 bilhões. É o segundo
melhor resultado do ano,
atrás apenas dos US$ 4,203
bilhões anotados em abril.
Com o resultado de maio, o
superávit atingiu US$ 16,390
bilhões em cem dias úteis do
ano. Em 2006 foram US$
15,222 bilhões no período. As
exportações cresceram
20,1%, atingindo US$ 57,963
bilhões, e as importações,
25,8% (US$ 41,573 bilhões).
Segundo o balanço da Secex, a média diária de importações cresceu 9,3%, e a de
exportações, 2,7%.
O secretário-executivo do
Ministério do Desenvolvimento, Ivan Ramalho, disse
ontem que parte do empresariado está preocupada com
esse aumento das importações, mas avalia que os exportadores estão se adaptando ao patamar do câmbio.
Segundo Ramalho, dados
do comércio exterior até
abril apontam diversificação
de mercados e indicam que
as exportações subiram 18%,
o que permite folga para o
cumprimento da meta de
US$ 152 bilhões. Se a cifra for
atingida vai representar um
incremento de 10,8% sobre o
ano anterior.
"A percepção que temos
através de estudos é que as
empresas brasileiras têm feito um esforço bastante grande para se adaptar a esse nível [de câmbio] e têm conseguido manter uma presença
que foi alcançada em muitos
mercados com seus produtos", disse Ramalho, que esteve presente na instalação
da Câmara de Comércio Brasil-Vietnã.
Ele disse que o Ministério
não tem a intenção de revisar
a meta de exportações desse
ano e afirmou que a maior
parte das importações hoje é
correspondente a bens de
produção. "Cinquenta por
cento do total importado é de
matérias-primas e insumos
comprados pela indústria
para produzir bens e cerca de
20% são máquinas e equipamentos. Hoje, [uma parcela
de] 13% do total de importações em valor vão para bens
de consumo", disse.
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