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Com setor de luxo em crise, Lacroix entra com pedido de concordata
Jacques Brinon - 3.jul.07/Associated Press
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O estilista francês Christian Lacroix ao final de apresentação de sua coleção em Paris |
DA REDAÇÃO
Um dos maiores nomes da
moda, o estilista francês
Christian Lacroix entrou com
um pedido de proteção aos
credores, tornando-se mais
uma das vítimas da crise financeira global.
A grife estava à beira do colapso depois que um acordo
entre a sua proprietária, o
grupo americano Farlic, e um
possível investidor acabou
não se concretizando. "No último ano, nós estivemos procurando um parceiro financeiro", afirmou o presidente-executivo, Nicolas Topiol.
"Esse processo, que estava
em seu estágio final, foi atingido diretamente pelas condições dos mercados financeiros e não pode ser finalizado antes do pedido [de concordata]", completou.
A companhia continuará a
operar durante o processo de
reestruturação e caberá à
Justiça francesa decidir se ela
deverá ser reestruturada ou
liquidada.
De acordo com o "New
York Times", o negócio foi
bastante atingido pela crise
nos EUA (uma das suas principais fontes de faturamento), com compradores reduzindo ou cancelando seus pedidos. Apesar do reconhecimento da crítica, a casa não
conseguiu gerar lucro desde a
sua criação, há 22 anos. No
ano passado, ela perdeu 10
milhões, com uma receita total de 30 milhões.
Com a crise financeira global, que demitiu milhões de
pessoas e reduziu os gastos
dos consumidores, há outros
sinais de problemas no setor
de bens de luxo: a LVMH, a
maior empresa global de artigos de luxo, recentemente
cancelou os planos de abrir
uma loja Louis Vuitton em
Tóquio, e a Chanel, no início
deste ano, mandou embora
200 funcionários temporários.
Com "The New York Times" e
agências internacionais
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