VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DE NOVA YORK

A Corte de Falências de Nova York beneficiou mais uma vez a Varig e manteve ontem a liminar que livra a companhia da apreensão da frota até 21 de julho. A proteção, concedida na semana passada, havia sido condicionada ao pagamento de um sinal de US$ 75 milhões na última sexta pelo TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), previsto no leilão da empresa no Brasil.
Como o compromisso não foi honrado e a venda foi invalidada, os credores esperavam que o plano de contingência fosse executado ontem. Não foi.
O juiz Robert Drain, que conduz o processo de liquidação da Varig nos EUA, determinou que a devolução da frota seja negociada diretamente entre credores e a companhia, por meio do advogado Rick Antonoff.
A Folha apurou, no entanto, que as arrendadoras têm interesse em manter a empresa brasileira em operação e vêem esperança de que a venda dos ativos da Varig para a VarigLog seja homologada.
"Nada vai acontecer até a decisão do juiz brasileiro. É a locomotiva que move o trem", diz Michael Schumaecher, um dos advogados da Varig.


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