São Paulo, sexta-feira, 29 de junho de 2007

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Vaivém das commodities

mzafalon@folhasp.com.br

SETOR GOSTOU
O aumento das subvenções ao prêmio de seguro rural para R$ 100 milhões, incluído no plano de safra, agradou ao setor. "É um grande pulo", diz Luiz Carlos Meleiro, superintendente de agronegócio da AGF Seguros. Meleiro lembra que, em 2005, esse valor foi de apenas R$ 2,3 milhões.

CATÁSTROFE
Outro ponto importante anunciado ontem foi a intenção do governo de encaminhar projeto de lei ao Congresso para a criação de um fundo contra catástrofes. A implementação desse plano colocará novas seguradoras no mercado de seguro rural e despertará a atenção de resseguradoras, acredita Meleiro.

MERCADO REAVALIA
O mercado reavalia o impacto do lançamento de ações da Cosan em Nova York. As ações subiram ontem, mas ainda estão com queda de 8% em relação a quinta-feira da semana passada, quando a ADM manifestou intenção de compra da empresa. As ações caíram 14% entre os dias 22 e 27 deste mês.

MOMENTO RUIM
As ações da Cosan sofrem, ainda, o impacto da queda de preços do açúcar e do álcool, produtos básicos da empresa. O álcool já recuou 40% nas usinas nas últimas semanas no mercado interno e o açúcar caiu para os menores preços desde 2004, segundo dados dos Cepea.

SUSTO
Após a suspensão do início das negociações da Marfrig, a Bovespa confirmou para hoje a estréia dos papéis. A CVM havia suspendido a operação porque não recebeu a confirmação de uma reunião que o conselho tinha de fazer para aprovar o preço dos papéis. A reunião aconteceu, mas foi informada com data errada.

COMISSÃO DE ENERGIA
A audiência dos dirigentes da ANP e do Sindicom na Comissão de Minas e Energia da Câmara, solicitada pelo deputado Arnaldo Jardim, deverá ocorrer em 11 de julho. O motivo da convocação é obter esclarecimentos sobre concentração e preços de álcool.

RECORDE
Pela primeira vez, o mercado agropecuário da BM&F negociou acima de 20 mil contratos em um dia. Ontem, 20.005 contratos trocaram de mãos.

SEM ESCALA
A escassez de animais para abate e as dificuldades de os frigoríficos formarem escalas incentivam os pecuaristas a segurar ainda mais os bois. Com isso, os preços sobem. A análise é dos técnicos da Scot Consultoria. A arroba chega a até R$ 61.

PRESSÃO MENOR
Os preços agrícolas caíram 2,2% no primeiro semestre, mas em 12 meses acumulam alta de 7,7%, conforme o IGP-M.


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