|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Bolsa de SP sobe 5,3% nasemana e sai do vermelho
No mês, Bovespa passou a
ter valorização de 2,05%
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A semana foi de recuperação
para a Bolsa de Valores de São
Paulo. Com os ganhos alcançados por grande parte das ações,
a Bovespa terminou a semana
com uma valorização acumulada de 5,27%.
A alta da semana permitiu
que a Bovespa saísse do vermelho em julho. O Ibovespa -índice que reúne as 54 ações mais
negociadas- está agora com alta mensal de 2,05%.
Foram 47 as valorizações
dentre as ações do Ibovespa.
Papéis do setor bancário estiveram entre os que mais brilharam nos últimos dias. A ação
Unit do Unibanco teve alta de
9,64% na semana, seguida por
Bradesco PN, que subiu 8,61%.
A recuperação desse setor indica que os estrangeiros -que
gostam de ações de bancos-
podem estar voltando a comprar papéis no mercado doméstico com maior interesse nos
últimos dias.
Mas o balanço mensal das
operações realizadas com capital externo na Bolsa segue negativo. Até o dia 25, último dado disponível, as vendas de
ações no mês batiam as compras em R$ 797,03 milhões.
Com uma agenda menos intensa no que se refere à divulgação de dados econômicos,
tanto aqui quanto no exterior,
as atenções devem se focar, na
próxima semana, nos balanços
do primeiro semestre de importantes empresas nacionais
de capital aberto.
"Na próxima semana teremos a divulgação de resultados
de empresas de peso no mercado local, com destaque para Vale Rio Doce, Banco Itaú e Grupo
Gerdau", diz Eduardo Kondo,
analista de investimentos da
corretora Concórdia.
Mesmo com as novas regras
cambiais anunciadas pelo governo, o dólar teve uma queda
de 1,14% na semana. Se a intenção do governo era evitar que o
real continuasse se apreciando
diante do dólar, o pacote decepcionou. Ontem a moeda norte-americana fechou vendida a R$
2,175, menor cotação em cerca
de 20 dias.
Na BM&F, as taxas de juros
terminaram o pregão de ontem
em baixa, principalmente nos
contratos com prazos de vencimento acima de seis meses.
Na quinta-feira, a divulgação
da ata do Copom chegou a pressionar as taxas dos contratos
DI. A ata trouxe um Copom
mais conservador, dando sinais
de que a taxa básica deve ser reduzida com menos intensidade
daqui para a frente.
No contrato DI (Depósito Interfinanceiro) que vence em janeiro de 2008, a taxa caiu ontem de 14,66% para 14,57%.
Texto Anterior: Emprego no comércio terá mais fiscalização Próximo Texto: Ações: Cesp migra para o nível 1 da Bolsa de SP Índice
|