São Paulo, sábado, 29 de julho de 2006

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Bolsa de SP sobe 5,3% nasemana e sai do vermelho

No mês, Bovespa passou a ter valorização de 2,05%

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A semana foi de recuperação para a Bolsa de Valores de São Paulo. Com os ganhos alcançados por grande parte das ações, a Bovespa terminou a semana com uma valorização acumulada de 5,27%.
A alta da semana permitiu que a Bovespa saísse do vermelho em julho. O Ibovespa -índice que reúne as 54 ações mais negociadas- está agora com alta mensal de 2,05%.
Foram 47 as valorizações dentre as ações do Ibovespa. Papéis do setor bancário estiveram entre os que mais brilharam nos últimos dias. A ação Unit do Unibanco teve alta de 9,64% na semana, seguida por Bradesco PN, que subiu 8,61%.
A recuperação desse setor indica que os estrangeiros -que gostam de ações de bancos- podem estar voltando a comprar papéis no mercado doméstico com maior interesse nos últimos dias.
Mas o balanço mensal das operações realizadas com capital externo na Bolsa segue negativo. Até o dia 25, último dado disponível, as vendas de ações no mês batiam as compras em R$ 797,03 milhões.
Com uma agenda menos intensa no que se refere à divulgação de dados econômicos, tanto aqui quanto no exterior, as atenções devem se focar, na próxima semana, nos balanços do primeiro semestre de importantes empresas nacionais de capital aberto.
"Na próxima semana teremos a divulgação de resultados de empresas de peso no mercado local, com destaque para Vale Rio Doce, Banco Itaú e Grupo Gerdau", diz Eduardo Kondo, analista de investimentos da corretora Concórdia.
Mesmo com as novas regras cambiais anunciadas pelo governo, o dólar teve uma queda de 1,14% na semana. Se a intenção do governo era evitar que o real continuasse se apreciando diante do dólar, o pacote decepcionou. Ontem a moeda norte-americana fechou vendida a R$ 2,175, menor cotação em cerca de 20 dias.
Na BM&F, as taxas de juros terminaram o pregão de ontem em baixa, principalmente nos contratos com prazos de vencimento acima de seis meses.
Na quinta-feira, a divulgação da ata do Copom chegou a pressionar as taxas dos contratos DI. A ata trouxe um Copom mais conservador, dando sinais de que a taxa básica deve ser reduzida com menos intensidade daqui para a frente.
No contrato DI (Depósito Interfinanceiro) que vence em janeiro de 2008, a taxa caiu ontem de 14,66% para 14,57%.


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