São Paulo, quarta-feira, 29 de julho de 2009 |
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Vaivém das commodities ALESSANDRA KIANEK - alessandra.kianek@grupofolha.com.br PAUSA NO LEITE Após expressivas altas, os preços do leite caminham para a estabilidade. Em julho, o produtor brasileiro recebeu -pelo leite entregue em junho-, em média, 8,5% mais que no mês anterior. Mas, de acordo com Rafael Ribeiro, da Scot Consultoria, a tendência para agosto é de preço estável, com o aumento da captação. INVESTIMENTO Segundo Ribeiro, os pecuaristas estão investindo na alimentação do gado, o que irá elevar a oferta de leite. Neste ano, a remuneração do produtor foi melhor que em 2008, mas ainda abaixo da de 2007. Para o analista, a grande vantagem deste ano para o produtor foi a queda de custos de produção como milho e fertilizantes. IMPACTO NO VAREJO O preço do leite longa vida no varejo teve queda de 3,5% em julho, após seis altas consecutivas, segundo a Scot. A queda ocorreu devido à menor demanda, já esperada pelas férias escolares, e pela maior oferta, afirma Ribeiro. Apesar da queda em julho, os preços ainda estão 34% maiores que em 2008. MENOS QUE O ESTIMADO Com condições climáticas desfavoráveis, a safra 2009/10 de cana no centro-sul do país não irá atingir as projeções iniciais, segundo a Unica. Em abril, a entidade previu moagem de 550 milhões de toneladas. Até o dia 15, o volume era de 209,8 milhões de toneladas. CLIMA DESFAVORÁVEL Os seguintes fatores levaram à Unica a essa conclusão: os números efetivos da produção até agora; as condições desfavoráveis à colheita na segunda quinzena deste mês; e a não maturação da cana em níveis comparáveis aos da safra anterior. QUEBRA NO PARANÁ A produção da segunda safra de milho no Paraná terá redução de 25% em relação ao potencial estimado, segundo o Deral. As lavouras foram afetadas pela estiagem em abril e pelas geadas em junho. Cerca de 29% da área já foi colhida. OFERTA X DEMANDA A boa oferta de arroz, devido a estoques antigos do varejo e à queda do consumo, está influenciando os preços no mercado paulista. O fardo de 30 quilos no atacado está sendo negociado entre R$ 39 e R$ 42. Segundo analistas do setor, se o dólar continuar em queda, deverão ocorrer novas retrações. USO DE HIDROVIAS O ministro Reinhold Stephanes, preocupado com o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste, defendeu a ativação de hidrovias como a dos rios Teles Pires, Tapajós e Tocantins, em entrevista ao Canal Rural que irá ao ar nos dias 6 e 7 de agosto, encerrando o projeto "Na Estrada", que rodou 12,5 mil km de caminhão pelo país. com KARLA DOMINGUES Texto Anterior: Mercado tem pausa, Bolsa recua 0,14% e dólar sobe Próximo Texto: Chávez diz que fechou acordo para participar de refinaria em PE Índice |
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