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País já teve outras greves
ANDRÉ LUIZ GHEDINE
do Banco de Dados
Os caminhoneiros já realizaram
outros movimentos de alcance
nacional, com paralisações que
provocaram desabastecimento
em algumas regiões.
Em 85, eles bloquearam estradas no Paraná, em Minas Gerais e
no Rio de Janeiro. Cerca de 2,5
milhões de toneladas de cargas
deixaram de ser transportadas
nas 24 horas de paralisação.
Dois anos depois, cerca de 1,2
milhão de caminhoneiros autônomos e motoristas contratados
entraram em greve. Reivindicavam aumentos salariais e do frete.
Graças a um acordo, o movimento durou apenas um dia.
Em janeiro de 93, uma greve de
tanqueiros (motoristas autônomos que transportam combustíveis) deixou os postos da Baixada
Santista sem o produto.
No ano passado, tanqueiros de
São Paulo paralisaram o transporte por três dias e provocaram
falta de combustível na capital.
Em outros países da América do
Sul e na Europa também aconteceram manifestações semelhantes à do Brasil. Uma greve de caminhoneiros argentinos, no início deste mês, fez o presidente
Carlos Menem acenar com a possibilidade de decretar estado de
sítio, que permitiria a Menem ordenar prisões.
O governo do Equador enfrentou uma greve de caminhoneiros,
motoristas de ônibus e taxistas
também no início do mês. Os 12
dias de greve causaram desabastecimento e elevação de preços
em até 20%.
Em novembro de 96, caminhoneiros franceses bloquearam estradas, portos e refinarias em todo o país. O movimento durou 12
dias e causou falta de combustíveis em várias regiões.
Houve outras greves conjuntas
no âmbito do Mercosul, como em
dezembro último.
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