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MERCADO FINANCEIRO
Bolsa paulista encerrou pregão com alta de 2,69%, aos 18.227 pontos; dólar recuou para R$ 2,86
Bovespa encosta em nível recorde do ano
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bolsa de Valores de São Paulo
voltou a encostar em seu nível recorde no ano. O mercado saiu da
apatia de segunda-feira após as
declarações do ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, sobre o acordo que o governo começa a negociar com o FMI.
A Bovespa registrou ganho de
2,69% para alcançar os 18.227
pontos. O pico atingido no ano foi
de 18.448 pontos.
O dólar recuou para R$ 2,86, em
baixa de 0,35%. Os C-Bonds, títulos da dívida externa brasileira de
maior negociação, encerraram as
operações com alta de 0,27%, a
US$ 0,9244.
Após liderarem as perdas no
pregão de segunda, as ações da
Embratel se recuperaram, disparando com a informação do lucro
obtido pela empresa no terceiro
trimestre.
As ações preferenciais da Embratel Participações, o terceiro
maior giro registrado no dia, dispararam 11,5%. O papel com direito a voto (ordinário) da tele ganhou 12,4%.
Apesar da valorização de ontem, a Bolsa paulista não teve um
volume tão elevado de negócios,
ficando abaixo dos R$ 800 milhões.
O crescimento de 6% da produção industrial em setembro, comparada ao mês anterior, contribuiu para manter o fôlego do
mercado acionário: quanto mais
aquecida a produção, maiores as
expectativas de lucro das empresas e, consequentemente, do ganho com ações.
A valorização acumulada pela
Bovespa no ano chega a 62%, o
que faz do mercado de ações local
um dos investimentos mais atrativos até o momento. No mês, a
valorização do Ibovespa -principal índice da Bolsa- é de quase
14%.
O anúncio do fechamento de
mais operações de captações de
empresas brasileiras no exterior
contribuiu para manter o dólar
em níveis baixos.
Fundos
Estudo da Thomson Financial
mostra que o Brasil representou
95% do crescimento total da indústria de fundos da América Latina no ano.
O patrimônio dos fundos latinos chegou aos US$ 200,47 bilhões no fim do terceiro trimestre
do ano. Os fundos de investimento brasileiros representam 79%
do patrimônio total do setor na
América Latina.
(FABRICIO VIEIRA)
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