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São Paulo, quarta-feira, 29 de outubro de 2003

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MERCADO FINANCEIRO

Bolsa paulista encerrou pregão com alta de 2,69%, aos 18.227 pontos; dólar recuou para R$ 2,86

Bovespa encosta em nível recorde do ano

DA REPORTAGEM LOCAL

A Bolsa de Valores de São Paulo voltou a encostar em seu nível recorde no ano. O mercado saiu da apatia de segunda-feira após as declarações do ministro da Fazenda, Antonio Palocci Filho, sobre o acordo que o governo começa a negociar com o FMI.
A Bovespa registrou ganho de 2,69% para alcançar os 18.227 pontos. O pico atingido no ano foi de 18.448 pontos.
O dólar recuou para R$ 2,86, em baixa de 0,35%. Os C-Bonds, títulos da dívida externa brasileira de maior negociação, encerraram as operações com alta de 0,27%, a US$ 0,9244.
Após liderarem as perdas no pregão de segunda, as ações da Embratel se recuperaram, disparando com a informação do lucro obtido pela empresa no terceiro trimestre.
As ações preferenciais da Embratel Participações, o terceiro maior giro registrado no dia, dispararam 11,5%. O papel com direito a voto (ordinário) da tele ganhou 12,4%.
Apesar da valorização de ontem, a Bolsa paulista não teve um volume tão elevado de negócios, ficando abaixo dos R$ 800 milhões.
O crescimento de 6% da produção industrial em setembro, comparada ao mês anterior, contribuiu para manter o fôlego do mercado acionário: quanto mais aquecida a produção, maiores as expectativas de lucro das empresas e, consequentemente, do ganho com ações.
A valorização acumulada pela Bovespa no ano chega a 62%, o que faz do mercado de ações local um dos investimentos mais atrativos até o momento. No mês, a valorização do Ibovespa -principal índice da Bolsa- é de quase 14%.
O anúncio do fechamento de mais operações de captações de empresas brasileiras no exterior contribuiu para manter o dólar em níveis baixos.

Fundos
Estudo da Thomson Financial mostra que o Brasil representou 95% do crescimento total da indústria de fundos da América Latina no ano.
O patrimônio dos fundos latinos chegou aos US$ 200,47 bilhões no fim do terceiro trimestre do ano. Os fundos de investimento brasileiros representam 79% do patrimônio total do setor na América Latina.
(FABRICIO VIEIRA)


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