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União Européia e FMI anunciam socorro à Hungria
DA REDAÇÃO
Depois da Islândia e da Ucrânia, ontem foi a vez da Hungria
receber um empréstimo de
12,5 bilhões (US$ 15,7 bilhões)
do FMI (Fundo Monetário Internacional), em um momento
em que o governo local já prevê
recessão econômica devido à
crise financeira global. Além
desse montante, a União Européia vai entrar com 6,5 bilhões (US$ 8,1 bilhões) e o Banco Mundial vai fornecer 1 bilhão (US$ 1,3 bilhão).
"As autoridades húngaras
desenvolveram um amplo pacote de políticas que vai reforçar a estabilidade da economia
no curto prazo e melhorar o
seu potencial de crescimento
no longo prazo", disse o diretor-gerente do Fundo, Dominique Strauss-Kahn. "Ele foi elaborado para ao mesmo tempo
para restaurar a confiança do
investidor e aliviar o estresse
vivido nas últimas semanas no
mercado financeiro húngaro."
O pacote deve ser votado no
mês que vem pelo conselho
executivo do Fundo, e a linha
de crédito estará disponível para o governo húngaro durante o
período de 17 meses.
Antes de confirmado o acordo com o FMI (as negociações
começaram há alguns dias), o
primeiro-ministro da Hungria,
Ferenc Gyurcsany, disse que a
economia deverá entrar em recessão no ano que vem.
Com o recrudescimento da
crise financeira global, no mês
passado, a moeda húngara, o
forinte, foi uma das que mais se
desvalorizaram no mundo e a
Bolsa de Valores de Budapeste
já retrocedeu 55% neste ano,
com os investidores tirando
suas aplicações de mercados
considerados mais arriscados.
O grande temor dos investidores estrangeiros é a capacidade
do governo de financiar a sua
dívida externa.
A ajuda para a Hungria é o
terceiro grande empréstimo do
FMI nos últimos dias. No domingo, ele havia anunciado auxílio de US$ 16,5 bilhões para a
Ucrânia e, na semana passada,
a Islândia já tinha conseguido
US$ 2,1 bilhões com o Fundo.
Mas é provável que os empréstimos não parem por aí, com
Belarus, Paquistão e Sérvia
aparecendo como os mais prováveis a receberem auxílio.
O governo alemão afirmou
ontem que o Paquistão precisa
receber o auxílio do Fundo em
até seis dias para "impedir a
mais difícil situação" no país.
Com agências internacionais
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