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repercussão
Processo é desnecessário, diz concorrente
DA REPORTAGEM LOCAL
A licitação para compra
de equipamentos de detecção e inspeção por raio-X, suspensa ontem pelo
Ministério da Justiça, é
desnecessária. A afirmação é de Otávio Moraes, diretor da VMI Sistemas de
Segurança, uma das empresas que participam da
atual concorrência e de
outra realizada há pouco
mais de um ano.
Moraes disse à reportagem da Folha que o mesmo Ministério da Justiça
fez uma grande compra
dos mesmos equipamentos para o uso nos Jogos
Pan-Americanos do Rio,
em 2007. Os equipamentos, segundo o empresário, estão guardados num
galpão no Rio. Na ocasião,
o governo comprou 159
equipamentos. A VMI
vendeu 65 equipamentos
ao preço de R$ 140 mil cada um. A licitação como
um todo tinha valor estimado de R$ 20,8 milhões.
"[São] exatamente os
que estão comprando nessa licitação. Nós vendemos 65 e o restante foi
[fornecido] pela Ebco/
Smiths. Os da Ebco/
Smiths eram máquinas
maiores, as nossas eram
para aeroportos, presídios. Não precisaria ter
uma outra licitação enquanto não se utilizam essas máquinas que estão
paradas lá", disse.
Segundo Moraes, 5 dos
65 equipamentos vendidos pela empresa foram
doados para a Infraero.
O ministério informou
em nota que os equipamentos não estão mais no
depósito do Banco do Brasil, no Rio. Foram doados
para Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e
Depen. "Os do Depen foram doados para Estados
como Rio de Janeiro, Ceará, Rio Grande do Sul,
Acre, Rondônia, Piauí, Pará e Bahia", informou. Em
nota, o ministério disse
que os equipamentos são
para "grandes eventos de
diversos tamanhos".
(AB)
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