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Com ou sem
PAC, siderurgia
prevê "vôo cego"
DA REPORTAGEM LOCAL
O PAC vai demandar muito aço, mas a expectativa da
indústria siderúrgica é bem
modesta para o início de
2009. "Ainda esperamos as
indicações da construção civil, da indústria automobilística e de bens de capital. Por
ora, o primeiro trimestre de
2009 será um vôo cego", projetou Marco Polo de Mello
Lopes, vice-presidente executivo do IBS (Instituto Brasileiro de Siderurgia).
A paralisação do mercado
brasileiro de bens de consumo para construção civil e
bens de capital provocou
uma redução de 19,8% na
produção de aço bruto no
mês de novembro em relação
a outubro. No ano, a produção ficará dois milhões de toneladas menor do que a previsão de agosto.
A esperança é que o mercado brasileiro seja o arrimo
do crescimento a partir de
agora. O PAC é parte dessa
equação, afirma Lopes, mas,
para isso, a indústria siderúrgica acha que o governo precisa mostrar mais sintonia.
Algumas medidas de apoio
ao consumo, como a redução
da carga tributária e a liberação de uma parte dos depósitos compulsórios são positivas, mas isso deve ser acompanhado da baixa dos juros.
"É preciso haver convergência dentro do governo.
Há de fato algumas medidas
sendo tomadas para estimular o consumo, mas a política
monetária do Banco Central
tem de estar sintonizada
com isso e não manter essa
política engessada para os juros", disse o executivo.
(AB)
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