São Paulo, sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

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Ministro atribui recuo do governo a "poder da mídia"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Depois de ser obrigado a voltar atrás e cancelar a exigência de licença prévia de importação para cerca de 3.000 itens, o ministro Miguel Jorge (Desenvolvimento) culpou os empresários e a mídia pelo constrangimento a que foi submetida a equipe econômica em razão da decisão desastrada do Ministério do Desenvolvimento.
Em entrevista à Agência Brasil, Miguel Jorge, que está em viagem oficial no exterior, disse que foi obrigado a recuar por causa da pressão dos setores produtivos atingidos e "do poder da mídia".
O ministro considera que "houve uma certa histeria com relação à medida burocrática que pretendia apenas fazer uma verificação de estatísticas para que o governo brasileiro pudesse acompanhar melhor o fluxo de exportações e importações".
Para o ministro, uma prova de que se tratava de uma questão técnica foi o fato de ter sido informada apenas pelo sistema eletrônico de controle das compras e das vendas externas.
Segundo a reportagem, Miguel Jorge não se deu por vencido. Ele insistiu em que a medida era importante e disse que vai estudar uma alternativa para acompanhar melhor as estatísticas.


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