São Paulo, sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

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Bolsa de SP interrompe sequência de 4 altas e cai 1,5%

Dados econômicos ruins dos EUA prejudicam pregão

FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A Bovespa interrompeu uma sequência de quatro pregões seguidos de apreciação, ao encerrar ontem com desvalorização de 1,46%. O dia não foi favorável aos mercados acionários pelo mundo.
Dados econômicos norte-americanos apresentados ontem decepcionaram e esfriaram as Bolsas de Valores. Queda mais expressiva foi verificada em Wall Street: o índice Dow Jones terminou com baixa de 2,70%. A Nasdaq perdeu 3,24%.
Os investidores ficaram desanimados com os números da venda de imóveis novos nos EUA em dezembro, que recuaram 14,7%, fazendo com que o resultado anual fosse o pior em mais de quatro décadas. Outro número ruim foi o das encomendas de bens duráveis para as indústrias, que caíram 2,6%. Para finalizar os dados negativos, houve aumento de 3.000 pedidos de auxílio-desemprego na semana passada -o mercado contava com recuo.
Na Europa, as Bolsas de Valores também encerraram no vermelho. Em Londres, a queda ficou em 2,45%; Paris caiu 2,15%; e Frankfurt teve depreciação de 2,01%. Na zona do euro, foi divulgado que o índice de confiança dos empresários e consumidores voltou a cair.
Ao menos a queda de ontem não apagou a recuperação da Bovespa em janeiro. Aos 39.638 pontos, a Bolsa paulista registra alta de 5,56% em janeiro. Por enquanto, é o melhor mês desde maio do ano passado, quando a Bolsa subiu 6,9%.
No pregão de ontem, destaque para as ações da Usiminas, influenciadas pela notícia de que a Nippon Steel elevou sua participação na companhia. As ações ordinárias da Usiminas subiram 5,40%, e as preferenciais "A" ganharam 0,41%.
Em dia de nova baixa do petróleo -que recuou 1,7%, para US$ 41,44 em Nova York-, as ações da Petrobras recuaram. O papel PN da estatal perdeu 0,67%, e o ON caiu 1,41%.
O mercado de câmbio não se isolou do resultado das Bolsas de Valores. O dólar registrou apreciação de 0,84% diante do real, para terminar a R$ 2,294. Apesar da alta, a moeda norte-americana ainda registra desvalorização de 1,71%.


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