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Bolsa de SP interrompe sequência de 4 altas e cai 1,5%
Dados econômicos ruins dos EUA prejudicam pregão
FABRICIO VIEIRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A Bovespa interrompeu uma
sequência de quatro pregões
seguidos de apreciação, ao encerrar ontem com desvalorização de 1,46%. O dia não foi favorável aos mercados acionários
pelo mundo.
Dados econômicos norte-americanos apresentados ontem decepcionaram e esfriaram as Bolsas de Valores. Queda mais expressiva foi verificada em Wall Street: o índice Dow
Jones terminou com baixa de
2,70%. A Nasdaq perdeu 3,24%.
Os investidores ficaram desanimados com os números da
venda de imóveis novos nos
EUA em dezembro, que recuaram 14,7%, fazendo com que o
resultado anual fosse o pior em
mais de quatro décadas. Outro
número ruim foi o das encomendas de bens duráveis para
as indústrias, que caíram 2,6%.
Para finalizar os dados negativos, houve aumento de 3.000
pedidos de auxílio-desemprego
na semana passada -o mercado contava com recuo.
Na Europa, as Bolsas de Valores também encerraram no
vermelho. Em Londres, a queda ficou em 2,45%; Paris caiu
2,15%; e Frankfurt teve depreciação de 2,01%. Na zona do euro, foi divulgado que o índice de
confiança dos empresários e
consumidores voltou a cair.
Ao menos a queda de ontem
não apagou a recuperação da
Bovespa em janeiro. Aos 39.638
pontos, a Bolsa paulista registra alta de 5,56% em janeiro.
Por enquanto, é o melhor mês
desde maio do ano passado,
quando a Bolsa subiu 6,9%.
No pregão de ontem, destaque para as ações da Usiminas,
influenciadas pela notícia de
que a Nippon Steel elevou sua
participação na companhia. As
ações ordinárias da Usiminas
subiram 5,40%, e as preferenciais "A" ganharam 0,41%.
Em dia de nova baixa do petróleo -que recuou 1,7%, para
US$ 41,44 em Nova York-, as
ações da Petrobras recuaram. O
papel PN da estatal perdeu
0,67%, e o ON caiu 1,41%.
O mercado de câmbio não se
isolou do resultado das Bolsas
de Valores. O dólar registrou
apreciação de 0,84% diante do
real, para terminar a R$ 2,294.
Apesar da alta, a moeda norte-americana ainda registra desvalorização de 1,71%.
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