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Governo barganha prorrogação do acordo de redução do IPI
da Sucursal de Brasília
Apesar das resistências da Receita Federal, o governo está disposto
a prorrogar até o dia 31 de maio o
acordo de redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos carros, desde que as montadoras se comprometam a não
aumentar os preços.
A proposta foi apresentada ontem pelo presidente Fernando
Henrique Cardoso durante encontro com líderes das principais centrais sindicais do país -CUT, Força Sindical, CGT e Social Democracia Sindical.
A reunião do presidente com os
sindicalistas foi realizada antes da
cerimônia no Palácio do Planalto
do lançamento de programas de
estímulo à geração de emprego.
Se a proposta for aceita pelas
montadoras, o governo de São
Paulo irá renovar a redução do
ICMS (Imposto sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços) dos
carros de 12% para 9%, disse o secretário estadual do Trabalho,
Walter Barelli. Ele participou da
cerimônia no Planalto.
"A prorrogação da redução do
IPI dará tempo para que possamos
discutir outras alternativas a partir
do dia 1º de junho", disse Luiz Marinho, vice-presidente da Central
Única dos Trabalhadores.
Entre essas novas alternativas
em debate está a criação de estímulos para a renovação da frota nacional. Essa proposta foi defendida
pelo presidente da Força Sindical,
Paulo Pereira da Silva, o Paulinho,
na reunião com FHC.
Segundo ele, o acordo do IPI permitiu a redução dos preços dos
carros, para o consumidor, de 8% a
16%, de acordo com o modelo.
Pelo acordo em vigor, as montadoras se comprometeram a manter os preços dos carros no prazo
de 4 de março até o próximo dia 4,
com o argumento de que a diminuição da alíquota do IPI permitiria o aumento da arrecadação do
imposto em virtude do aumento
na venda de carros.
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