São Paulo, sexta-feira, 30 de maio de 2008 |
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Vaivém das commodities MAURO ZAFALON - mzafalon@folhasp.com.br COMPETITIVIDADE Se os preços do boi se mantiverem nos patamares atuais indicados nos mercados físico e futuro, a perda de competitividade dos frigoríficos brasileiros no mercado externo será maior ainda. NO FUTURO Os preços da arroba de boi gordo estão sendo negociados a valores próximos de R$ 98 no mercado futuro da BM&F -cerca de US$ 59. Na Argentina, a arroba vale US$ 25; no Uruguai, US$ 37; e no Paraguai, US$ 38. CONSIDERAÇÕES Essa grande diferença em dólares com os vizinhos se deve, em parte, a motivos atípicos. A oferta por aqui é reduzida e a apreciação do real foi grande. Já na Argentina, os preços são artificiais, devido às mãos do governo no mercado. DOIS MUNDOS Essa situação de aceleração dos preços do boi pode trazer problemas financeiros aos frigoríficos que atuam tanto no mercado interno como no externo, situação vivida intensamente pelos pecuaristas nos últimos anos. O mercado vai acabar buscando um meio termo. MAIS MILHO O Brasil continua na luta para incorporar mais o milho à alimentação humana, a exemplo do que já ocorre em países como México e Estados Unidos. Um dos objetivos da Abimilho (associação que congrega empresas do setor) é incentivar o maior uso do produto -da alta culinária à merenda escolar. ADAPTAÇÃO Uma das saídas para o setor industrial do milho é a adaptação às novas exigências do mercado, segundo César Borges, da Caramuru. Uma dessas adaptações é o fornecimento de produtos de preparo rápido, nova exigência do mercado. SACA A R$ 32,25 O preço do arroz teve novo recuo nas cooperativas do Rio Grande do Sul. Ontem, os preços mais baixos foram registrados em Uruguaiana, a R$ 32,25. Na média, o valor ficou em R$ 32,75. Em sete dias, o preço do arroz acumula redução de 6%. EXPANSÃO Não é só por aqui que a demanda de máquinas continua aquecida. A John Deere vai investir US$ 35 milhões para elevar em 30% a capacidade de produção de colheitadeiras de grãos de grande porte, em Illinois, nos Estados Unidos. TRATORES Há três meses, a John Deere já havia anunciado investimentos de US$ 90 milhões na expansão da produção de tratores em Iowa. Esse investimento busca elevar a capacidade de produção de tratores de grande porte e com motores de alta potência, segundo a empresa. Texto Anterior: Finanças: Cetip dá 1º passo para abrir capital Próximo Texto: Petrobras anuncia nova descoberta de petróleo Índice |
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