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INDÚSTRIA
Nível de atividade em SP tem alta de 2,7%, aponta Fiesp
DA REPORTAGEM LOCAL
O nível de atividade da indústria paulista cresceu 2,7%
em maio, depois de amargar
queda de 1,4% em abril. O resultado mostra que a indústria segue crescendo, mas em
ritmo cada vez menor.
Pelo menos é essa a avaliação da Fiesp, que divulgou
ontem os resultados do setor
em maio. Para a entidade, a
indústria brasileira deve,
neste ano, crescer o mesmo
ou até menos do que o PIB
(Produto Interno Bruto).
A previsão anterior da
Fiesp era de que a indústria
nacional crescesse algo em
torno de 5%, com a economia
se expandindo a uma taxa de
cerca de 3,5% ou 4%. Agora,
espera-se algo mais próximo
ao resultado do PIB. O motivo, diz Paulo Francini, da
Fiesp, são os resultados da
balança comercial, alimentados pelo dólar barato.
Francini diz que, enquanto
as exportações crescem a
uma taxa de 13% no acumulado do ano até maio e as importações crescem 22%, o
que significa que o Brasil pode crescer importando mais
relativamente ao aumento
das exportações, minando,
diz a Fiesp, parte do dinamismo do setor industrial.
O resultado aparentemente positivo de maio é em parte explicado pelo resultado
atípico de abril. Nem abril foi
tão ruim quanto a queda de
1,4% sugere, nem maio tão
bom quanto a alta de 2,7%
faz parecer, diz Francini.
Abril teve poucos dias úteis,
o que explica parte da alta do
mês passado.
A tendência de desaceleração da indústria fica mais
clara, sugere a Fiesp, quando
os dados do INA (Indicador
de Nível de Atividade) são
agrupados por bimestres.
Assim, no bimestre maio-abril o indicador subiu
0,70%, ao passo que a alta registrada no bimestre anterior havia sido de 1,48%. "A
tendência é de estabilização", afirma Francini.
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