São Paulo, sexta-feira, 30 de junho de 2006

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Derrotados criticam opção por japoneses

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Ao unir critérios técnicos e políticos na escolha do padrão de TV digital, o governo federal determinou os flancos para as críticas que viriam a seguir. Do FNDC (Fórum Nacional para Democratização da Comunicação), a de que a decisão mantém o monopólio das emissoras de TV aberta na radiodifusão no país. Dos padrões europeu e americano, declarações de que o Brasil teria mais vantagens tecnológicas se a opção fosse outra.
"Perdemos uma chance histórica, a TV digital manterá o status quo da radiodifusão no Brasil", disse Celso Schröder, coordenador do FNDC.
O ATSC Fórum, que representa o padrão norte-americano, divulgou nota em que diz estar "desapontado" com a opção pelo ISDB japonês. "Sustentamos a convicção de que o padrão ATSC oferece ao Brasil enormes vantagens tecnológicas e econômicas não igualadas por nenhum outro padrão."
Já o consórcio representante do DVB europeu alertou em nota de que a escolha do padrão japonês representa "cheque em branco para a prática de preços altos". O texto diz que os cidadãos de baixa renda não foram consultados pelo governo. (ID)


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