São Paulo, quarta-feira, 30 de julho de 2008

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Metalúrgicos recusam proposta de aumento salarial de 7,5%

DA REPORTAGEM LOCAL

Os metalúrgicos da CUT rejeitaram ontem proposta de reajuste salarial de 7,5% feita por empresários do grupo 8 -que reúne sindicatos patronais de trefilação, equipamentos ferroviários, esquadrias, entre outros. Esse grupo somado ao de máquinas e eletroeletrônicos (grupo 2) reúne 65 mil trabalhadores no Estado.
A reivindicação da categoria é reposição da inflação -para repor perdas de agosto de 2007 a julho de 2008- e aumento real em torno de 3%. A data-base desses dois grupos é em agosto.
"A inflação acumulada até junho foi de 6,93% [INPC]. Portanto, o percentual oferecido não deve cobrir nem a inflação até julho. Além disso, há o pedido de aumento real", diz Valmir Marques, presidente da FEM-CUT (Federação Estadual dos Metalúrgicos). No Estado, a entidade reúne cerca de 280 mil trabalhadores.
Segundo o sindicalista, também não houve avanço em relação ao pedido de mudança na data-base dos trabalhadores (de agosto para setembro), sobre a criação de um fundo de formação e qualificação profissional, além da adoção de uma política de valorização dos pisos salariais dos trabalhadores. Se os sindicatos patronais não retomarem as negociações, a federação não descarta a realização de paralisações.
As negociações com as montadoras, as empresas de autopeças e os demais segmentos do ramo metalúrgico estão previstas para a próxima semana. Esses grupos têm data-base em setembro e novembro.
A Força Sindical também prepara a campanha de cerca de 700 mil metalúrgicos no Estado de São Paulo. Os itens da pauta ainda não foram definidos. (CR)

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