São Paulo, quinta-feira, 30 de julho de 2009

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Se necessário, haverá corte de gasto, diz Mantega

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reafirmou ontem o compromisso do governo de cumprir a meta de superávit primário (economia feita para pagar os juros da dívida pública) deste ano e de 2010- ano eleitoral.
Mantega disse que, se for necessário, o governo vai cortar gastos correntes para que as contas do setor público fechem no azul, com folga de 2,5% do PIB (Produto Interno Bruto).
"O compromisso do governo é cumprir a meta fiscal, mesmo que para isso tenhamos que conter gastos. Não há nenhum problema em conter gastos. E nós temos autorização do presidente da República para fazê-lo se for necessário", afirmou.
O pronunciamento do ministro foi feito para tentar reverter a repercussão negativa, entre analistas do mercado financeiro, do resultado das contas do governo federal no primeiro semestre. No período, o superávit primário somou o pior resultado desde 2001.
Há três meses, o governo cortou a meta de superávit primário, quando percebeu que não seria possível fazer uma economia de 3,8% do PIB este ano. Isso porque a arrecadação de tributos caiu em consequência da recessão da economia. Os gastos do governo, por sua vez, continuaram crescendo.
(JULIANA ROCHA)

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