São Paulo, domingo, 30 de agosto de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Foco

Casal afirma estar "tão entusiasmado que não vê desvantagem nenhuma"

Patricia Stavis/Folha Imagem
Alexandre, Claudia e a filha do casal, Beatriz; família comprou casa própria em Mauá (SP)

DA REDAÇÃO

As famílias que saíram da lista de espera e conseguiram financiar a casa própria segundo as regras do Minha Casa, Minha Vida falam com entusiasmo do programa.
Alexandre Izidorio da Silva, 35, passou cinco anos procurando a casa própria. Já tinha desistido por causa dos preços fora de seu orçamento. Em julho, financiou um apartamento dentro do Minha Casa, Minha Vida em Mauá (SP). Vai pagá-lo em 25 anos.
O apartamento deve ser entregue em outubro de 2011, mas a mulher de Silva já sonha com a cor das paredes. Quer pintura texturizada e sanca de gesso. Ele começou a economizar para trocar o acabamento padrão da construtora por um piso de madeira.
"A gente está tão entusiasmado que não vê desvantagem [no programa do governo ou no imóvel]. Sabe aquela paixão que você não enxerga mais nada?", diz ele.
Silva trabalha como auditor de qualidade de peças automotivas e ganha cerca de R$ 1.900 por mês. Recebeu subsídio de R$ 14 mil.
O segurança Marcelo Bezerra, 36, e a mulher, Maria Andréa Bezerra, 34, que cuida de idosos, também receberam subsídio, de R$ 12 mil, para comprarem um apartamento em Piracicaba. Em vez de pagarem parcelas de R$ 485, vão desembolsar R$ 356 por mês. O casal, que tem um filho, tem renda mensal de R$ 1.700. "Vamos morar em condomínio fechado. Nós dois trabalhamos à noite, então, vamos ter mais segurança", diz Maria Andréa.


Texto Anterior: Só 3,7% das casas prometidas saem do papel
Próximo Texto: Rubens Ricupero: Lição esquecida
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.