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Foco
Casal afirma estar "tão entusiasmado que não vê desvantagem nenhuma"
Patricia Stavis/Folha Imagem
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Alexandre, Claudia e a filha do casal, Beatriz; família comprou casa própria em Mauá (SP)
DA REDAÇÃO
As famílias que saíram da
lista de espera e conseguiram
financiar a casa própria segundo as regras do Minha Casa, Minha Vida falam com entusiasmo do programa.
Alexandre Izidorio da Silva,
35, passou cinco anos procurando a casa própria. Já tinha
desistido por causa dos preços fora de seu orçamento.
Em julho, financiou um apartamento dentro do Minha
Casa, Minha Vida em Mauá
(SP). Vai pagá-lo em 25 anos.
O apartamento deve ser entregue em outubro de 2011,
mas a mulher de Silva já sonha com a cor das paredes.
Quer pintura texturizada e
sanca de gesso. Ele começou a
economizar para trocar o acabamento padrão da construtora por um piso de madeira.
"A gente está tão entusiasmado que não vê desvantagem [no programa do governo ou no imóvel]. Sabe aquela
paixão que você não enxerga
mais nada?", diz ele.
Silva trabalha como auditor
de qualidade de peças automotivas e ganha cerca de R$
1.900 por mês. Recebeu subsídio de R$ 14 mil.
O segurança Marcelo Bezerra, 36, e a mulher, Maria
Andréa Bezerra, 34, que cuida
de idosos, também receberam subsídio, de R$ 12 mil,
para comprarem um apartamento em Piracicaba. Em vez
de pagarem parcelas de R$
485, vão desembolsar R$ 356
por mês. O casal, que tem um
filho, tem renda mensal de R$
1.700. "Vamos morar em condomínio fechado. Nós dois
trabalhamos à noite, então,
vamos ter mais segurança",
diz Maria Andréa.
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