COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A necessidade de comprovação de critérios socioambientais para o etanol levou algumas usinas brasileiras a realizarem, em julho, um acordo inédito com a principal importadora individual do produto na Europa, a sueca Sekab, para avaliação desses critérios.
As auditorias nas usinas (realizadas por auditor externo independente) verificam quesitos como a redução na emissão de CO2, a mecanização da colheita, a conservação das áreas nativas próximas às plantações, o trabalho infantil, os pisos salariais do setor e a adesão ao programa que determina 2014 como o ano-limite para o fim das queimadas nos canaviais antes da colheita.
Além de ajudar na organização e na implementação desses critérios em cada usina, o acordo também busca reduzir as preocupações dos suecos em relação aos problemas sociais e ambientais historicamente relacionados ao álcool, como as condições de trabalho e o desmatamento de áreas de preservação ambiental.
Esse tipo de avaliação é uma exigência cada vez mais comum entre os importadores do álcool.


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