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Maior parte de credores é investidor estrangeiro
ÉRICA FRAGA
DA REPORTAGEM LOCAL
Bancos e investidores institucionais estrangeiros serão os mais
afetados pelo reescalonamento de
pagamentos, anunciada pela GloboPar Comunicações e Participações, holding que pertence à família Marinho. Segundo a Folha
apurou, cerca de 80% da dívida
total da empresa de US$ 1,6 bilhão
é detida por credores de fora. O
restante está nas mãos de bancos
e fundos de investimento nacionais.
A expectativa do mercado ontem era sobre o possível impacto
que a reestruturação da dívida da
empresa poderá ter sobre fundos
de investimento. Uma instituição
financeira estimava ontem que
aproximadamente R$ 600 milhões em debêntures da empresa
estão em fundos nacionais.
O executivo de uma instituição
financeira que participa da operação de reescalonamento afirma
que a moratória não atingirá os
fornecedores da empresa.
De acordo com ele, os credores
da GloboPar já esperavam pelo
reescalonamento anunciado porque a empresa vinha sendo muito
prejudicada pela alta do dólar.
Segundo a Folha apurou, a TV
Globo Ltda., é garantidora de cerca de US$ 1,1 bilhão da dívida total
da GloboPar, que chega a US$ 1,6
bilhão se forem contabilizadas garantias dadas a empresas que fazem parte da holding, como Editora Globo e Globo Cochrane.
As instituições envolvidas na
operação já estão avaliando informações referentes às perspectivas
de receita futura tanto da GloboPar como da TV Globo.
Segundo o diretor de um dos
bancos credores da GloboPar, a
expectativa é que a TV Globo pagará parte da dívida da GloboPar.
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