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Ministra argentina quer
exportações sofisticadas
Produtor brasileiro não mantém restrição às vendas
DA BLOOMBERG
A Argentina precisa aumentar suas exportações de produtos com maior valor agregado e
gerar "atividades econômicas
sofisticadas", disse a ministra
da Economia, Felisa Miceli.
Para a ministra, seu país deveria equilibrar o valor de suas
exportações. O valor médio das
exportações argentinas é de
US$ 460 por tonelada, comparativamente à média de US$
1.450 por tonelada dos produtos importados pelo país, segundo Miceli.
"A Argentina precisa estimular suas exportações e aumentar as remessas de produtos de
alto valor agregado para o exterior", disse Miceli. "Para fazer
isso, precisamos gerar mais atividades economicamente sofisticadas, atividades que incorporam tecnologias melhores."
Miceli disse que o país consolidou sua economia com base
no superávit fiscal, que alcançou 2,2 bilhões de pesos (US$
710 milhões) em setembro passado, contra o 1,6 bilhão de pesos do mesmo período do ano
passado. "É muito importante
para o país manter esse superávit fiscal, que nos permite acumular reservas como proteção
contra a volatilidade financeira", disse.
Sem acordo
Empresas associadas à Eletros (que reúne fabricantes de
produtos eletroeletrônicos) decidiram não negociar novos
acordos de restrição voluntária
de exportação de refrigeradores, fogões e lavadoras de roupa
para a Argentina.
"Os acordos voluntários restritivos, assinados em 2004 e
que vigoraram até este ano, foram decorrentes da crise econômica da Argentina em 2002,
mas o setor eletroeletrônico
brasileiro nunca propôs que essas restrições fossem mantidas
como uma solução para as assimetrias alegadas pela indústria
da Argentina", disse Paulo
Saab, presidente da Eletros.
Colaborou a Folha Online
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