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Petróleo bate recorde pelo 3º pregão seguido em Nova York e chega a US$ 93
DA REDAÇÃO
Pelo terceiro pregão consecutivo, a cotação do petróleo
bateu recorde nos mercados de
Nova York e Londres, aproximando-se ainda mais dos US$
100. A desvalorização do dólar
em relação ao euro e a suspensão de parte da produção da Pemex, a estatal petrolífera mexicana, foram os principais motivos para a alta de ontem.
A valorização no mercado de
Nova York foi de 1,82%, e o produto encerrou o dia cotado a
US$ 93,53. Essa é a terceira sessão seguida em que o produto
termina o dia valendo ao menos US$ 90. Há um mês, o produto era vendido a US$ 81,66.
Em Londres, o barril chegou
a estar cotado acima de US$ 90,
porém recuou e terminou a sessão valendo US$ 88,69, com alta de 1,84% ante sexta. Na comparação com o mesmo período
do mês passado, o produto se
valorizou em 14,08%.
Em termos reais (levando em
conta a inflação americana no
período), no entanto, o recorde
permanece com abril de 1980,
quando o barril foi cotado em
Nova York, a preços atuais, entre US$ 96 e US$ 101, dependendo do ajuste utilizado.
Uma das principais preocupações ontem foi a decisão da
Pemex de suspender parte da
sua produção, devido ao mau
tempo no golfo do México, onde estão concentradas as principais reservas do país.
O euro ontem chegou a estar
cotado a US$ 1,4438 -um novo
recorde. A sua desvalorização
em relação a algumas das principais moedas mundiais tem
atraído mais investidores para
os títulos de petróleo, já que esses contratos se tornaram mais
baratos para os aplicadores que
trabalham com moedas diferentes do dólar.
As tensões no Oriente Médio,
especialmente as relações entre EUA e Irã e o conflito da
Turquia com os curdos do Iraque, também continuaram a
preocupar os investidores.
Plataforma
A plataforma P-25, instalada
no campo de Albacora, na bacia
de Campos, voltou a operar na
última sexta e já está normalizada, segundo a Petrobras, produzindo 65 mil barris por dia. A
unidade teve sua operação interrompida no dia 16 em razão
de problemas em um duto. A
parada da P-25 vai reduzir a
produção média diária de outubro em cerca de 25 mil barris.
Colaborou RAQUEL ABRANTES ,
da Sucursal do Rio
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