São Paulo, terça-feira, 30 de outubro de 2007

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Petróleo bate recorde pelo 3º pregão seguido em Nova York e chega a US$ 93

DA REDAÇÃO

Pelo terceiro pregão consecutivo, a cotação do petróleo bateu recorde nos mercados de Nova York e Londres, aproximando-se ainda mais dos US$ 100. A desvalorização do dólar em relação ao euro e a suspensão de parte da produção da Pemex, a estatal petrolífera mexicana, foram os principais motivos para a alta de ontem.
A valorização no mercado de Nova York foi de 1,82%, e o produto encerrou o dia cotado a US$ 93,53. Essa é a terceira sessão seguida em que o produto termina o dia valendo ao menos US$ 90. Há um mês, o produto era vendido a US$ 81,66.
Em Londres, o barril chegou a estar cotado acima de US$ 90, porém recuou e terminou a sessão valendo US$ 88,69, com alta de 1,84% ante sexta. Na comparação com o mesmo período do mês passado, o produto se valorizou em 14,08%. Em termos reais (levando em conta a inflação americana no período), no entanto, o recorde permanece com abril de 1980, quando o barril foi cotado em Nova York, a preços atuais, entre US$ 96 e US$ 101, dependendo do ajuste utilizado. Uma das principais preocupações ontem foi a decisão da Pemex de suspender parte da sua produção, devido ao mau tempo no golfo do México, onde estão concentradas as principais reservas do país.
O euro ontem chegou a estar cotado a US$ 1,4438 -um novo recorde. A sua desvalorização em relação a algumas das principais moedas mundiais tem atraído mais investidores para os títulos de petróleo, já que esses contratos se tornaram mais baratos para os aplicadores que trabalham com moedas diferentes do dólar.
As tensões no Oriente Médio, especialmente as relações entre EUA e Irã e o conflito da Turquia com os curdos do Iraque, também continuaram a preocupar os investidores.

Plataforma
A plataforma P-25, instalada no campo de Albacora, na bacia de Campos, voltou a operar na última sexta e já está normalizada, segundo a Petrobras, produzindo 65 mil barris por dia. A unidade teve sua operação interrompida no dia 16 em razão de problemas em um duto. A parada da P-25 vai reduzir a produção média diária de outubro em cerca de 25 mil barris.


Colaborou RAQUEL ABRANTES , da Sucursal do Rio


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