DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Pela primeira desde o início da crise, a produção e o emprego industriais voltaram a crescer no terceiro trimestre do ano, segundo a sondagem da CNI (Confederação Nacional da Indústria). Mas apesar da normalização dos estoques e da boa expectativa quanto à demanda nos próximos seis meses, ainda não há sinais claros de retomada dos investimentos.
Em uma escala na qual valores acima de 50 pontos significam crescimento, os indicadores de produção e mão-de-obra ficaram positivos entre julho e setembro após três trimestres consecutivos de retração.
"A atividade melhorou primeiro nas grandes empresas e agora nas pequenas e médias. Mas embora o resultado se espalhe pelos diversos setores, a abrangência ainda está abaixo do nível pré-crise", disse o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca.
Os empresários, porém, continuam pessimistas em relação às exportações. Da mesma forma, o fraco desempenho dos fabricantes de máquinas e equipamentos indica que os investimentos ainda estão paralisados.
"A normalização completa só correrá quando esses quesitos voltarem a crescer", ressaltou o gerente-executivo de Política Econômica da entidade, Flávio Castelo Branco.


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