São Paulo, sexta-feira, 30 de outubro de 2009

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Dificuldades esfriam projeto "bolsa-geladeira"

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Anunciado em abril, o "bolsa-geladeira" (troca de geladeiras velhas por novas) do governo federal está paralisado. O governo admite dificuldades no projeto.
"Não desistimos, porém não temos desenho definitivo [para a política do programa]", disse o ministro Guido Mantega (Fazenda).
"Nós paralisamos um pouco em razão da crise econômica", afirmou Edison Lobão (Minas e Energia).
Quando foi lançado, o programa tinha como meta trocar 10 milhões de geladeiras. No fim de abril, Lobão anunciou que as geladeiras do programa custariam aproximadamente R$ 500.
Na ocasião, o programa estava sendo planejado da seguinte forma: o consumidor que quisesse trocar a geladeira teria o seu eletrodoméstico antigo recolhido. Sobre o valor do produto novo, seria concedido um desconto e haveria uma linha de crédito para financiar a compra.
O governo, no entanto, não conseguiu equacionar a logística: revendedoras deveriam levar as geladeiras velhas provenientes das trocas para uma empresa especializada em retirar o gás CFC e revender a carcaça a uma usina de reciclagem.
Atualmente, algumas distribuidoras de energia já fazem programas de troca. Elas usam parte da verba que legalmente é destinada à área de pesquisa para promover a troca.


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