São Paulo, terça-feira, 31 de janeiro de 2006

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PESQUISA

Economia aquecida e alta do real explicam salto

São Paulo e Rio sobem em ranking das cidades mais caras do mundo

DA REPORTAGEM LOCAL

A combinação de aquecimento da economia e apreciação do real fez o custo de vida das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro dar um salto neste começo de ano.
Ranking divulgado pele EIU (Economist Intelligence Unit), braço de pesquisas do grupo britânico que edita a revista "The Economist", mostra que as duas cidades brasileiras subiram 22 pontos, a maior escalada do ranking ante 2004, e hoje estão empatadas na 87ª colocação.
O desempenho das duas capitais brasileiras está alinhado com o comportamento de outras cidades na América Latina que também tiveram suas moedas apreciadas ante o dólar. O levantamento da EIU revelou que apenas em quatro cidades latino- americanas houve um recuo do índice que mede o custo de vida. Em duas delas, Quito, Equador, e Cidade do Panamá, Panamá, houve um processo de dolarização das economias.
No topo do ranking há 14 anos, Tóquio foi destronada neste ano e passou para a segunda colocação. Oslo, capital dinamarquesa, ultrapassou a capital japonesa. "A posição de Oslo indica um aumento relativo do custo de vida na Europa ocasionado pelo longo período de desempenho mais fraco do dólar", diz trecho do relatório da EIU. A desvalorização do dólar ante o euro faz também com que 20 cidades européias figurem na lista das 30 mais caras.
Já a capital da China, Pequim, apesar de registrar um vigoroso crescimento econômico, conseguiu ficar mais barata. Passou da 44ª posição, em 2005, para a 58ª posição em 2006. Para a EIU, isso ocorreu porque a abundância de investimentos estrangeiros diretos no país aumentou a competição no mercado chinês e ajudou a reduzir o preço de alguns bens.
O ranking da EIU é elaborado semestralmente e compara preços e produtos em 130 cidades. O cálculo serve para nortear a remuneração dos executivos que trabalham no exterior. (CÍNTIA CARDOSO)

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